O segundo Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal a ser implementado entre 2021 e 2023 foi lançado nesta sexta-feira (22/10). Durante o lançamento, a diretora-geral da Casa, Ilana Trombka, afirmou que as diretrizes do plano visam, entre diversas questões, pautar outras áreas da sociedade para que adotem medidas para garantir a equidade de gênero e raça. "Nos entristecemos por não termos outras ações neste sentido. É uma questão de toda a sociedade”, afirmou.
Trombka destacou que o plano é uma medida organizacional e, desde a primeira edição lançada em 2019, é possível perceber mudanças no ambiente do Senado. “Nossas pesquisas mostram que avançamos muito, mas não é uma política pública”, disse. Ela ressaltou que o plano estará disponível para influenciar empresas e outros órgãos a montarem políticas internas de combate a questões como racismo, machismo, gordofobia e homofobia.
Durante o lançamento, também estava presente a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia DivinsKaya. Ela parabenizou o Senado pela iniciativa do plano. “Parabenizamos o senado pela realização bem-sucedida do primeiro plano; 86% das metas atingidas é um resultado muito impressionante”, disse.
Anastasia, porém, considerou que é preciso gerar um incentivo de colaboração para que mudanças sejam percebidas em todo o país: “Precisamos incentivar uma colaboração com a sociedade civil para monitoração, avaliação do plano”.
O plano
O relatório final é fruto de um esforço interdisciplinar que envolveu mais de 20 setores da Casa em reuniões com o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado. Esta edição traz 26 objetivos, distribuídos em cinco temas: comunicação, educação, cultura organizacional, gestão e saúde.
Entre as medidas previstas no plano, há a apresentação do Programa de Assistência a Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Econômica em decorrência da Violência Doméstica e Familiar às assembleias legislativas do país. A meta é levar o programa para, pelo menos, 14 unidades da federação
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