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Mulheres atendidas pela Secretaria da Mulher terão vagas de emprego na PGR

Acordo de cooperação garante inclusão de cidadãs atendidas pela Secretaria da Mulher do DF nos contratos firmados pela PGR

Correio Braziliense
postado em 21/10/2021 16:48 / atualizado em 21/10/2021 16:48
 (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press - 22/2/17)
(crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press - 22/2/17)

As mulheres em situação de vulnerabilidade econômica em decorrência de violência doméstica e familiar, atendidas pelos equipamentos de acolhimento da Secretaria da Mulher do Distrito Federal, terão oportunidade de serem contratadas para prestação de serviços terceirizados na Procuradoria-Geral da República (PGR). Acordo de cooperação assegura a inclusão dessas mulheres por cinco anos. 

“Esse é um passo importante, porque garante que as mulheres que são atendidas pelos equipamentos da secretaria, além de receber todo o acolhimento psicossocial, tenham oportunidade de reconstruir suas histórias sendo autônomas economicamente. É um recomeço”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

A secretária-geral do MPF, subprocuradora-geral Eliana Torelly, reforça que o acordo de cooperação revela o compromisso da instituição com o combate à violência de gênero e a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade. “O acesso dessas mulheres ao mercado de trabalho é um passo importante para a garantia da independência econômica, o que é bastante facilitado pela reserva de vagas levada a efeito.”

Segundo o documento, nos contratos com quantitativo de 50 ou mais trabalhadores, no mínimo 2% das vagas deverão ser reservadas para mulheres indicadas pela Secretaria da Mulher. O processo seletivo para a contratação será realizado pelas empresas prestadoras de serviço. O acordo com a PGR tem validade de 60 meses.

De acordo com as qualificações profissionais necessárias para o exercício da atividade, a secretaria será responsável por elaborar uma relação de candidatas, a partir dos cadastros de mulheres atendidas pelos equipamentos de apoio a vítimas de violência doméstica e familiar, como Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd), Casa da Mulher Brasileira e Casa Abrigo.

*Com informações da Agência Brasília

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