A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Águas Lindas de Goiás encerrou, nesta terça-feira (19/10), o inquérito sobre o caso de estupro de coletivo que teria ocorrido no início do mês contra uma jovem de 25 anos na região. Além dos dois homens que foram indiciados na segunda-feira (18/10), nenhum outro suspeito foi indiciado. O relatório da delegada Tamires Teixeiram, responsável pelo caso, seguiu para a Justiça e o Ministério Público de Goiás que foi interpelado para se manifestar.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou Irineu Marques Dias, 44, policial militar do Distrito Federal, e Thiago de Castro Muniz, 36. O irmão de Irineu, Daniel Marques Dias, 36, não foi indiciado. Os três seguem presos preventivamente e aguardam decisão da Justiça sobre o pedido de liberdade.
A vítima chegou a acusar cinco pessoas de participação no estupro, entretanto, o advogado que a acompanha no caso, Bruno Oliveira, afirma que confia na investigação policial e espera que, caso seja confirmada a participação dos dois indiciados no crime, que eles sejam condenados. "É importante destacar que, se a polícia não encontrou evidências para indiciar mais pessoas, devemos confiar. O trabalho deles foi excepcional, ouviram mais de 10 pessoas em pouco tempo", diz.
A defesa dos presos informou que aguarda a decisão da Justiça sobre a liberdade dos acusados.
Relembre
O crime denunciado pela jovem de 25 anos ocorreu no sábado (9/10), no Setor 1 de Águas Lindas. A vítima estava em uma festa e relatou que foi ameaçada e violentada sexualmente por um grupo de homens. Ela só conseguiu pedir ajuda cerca de cinco horas depois, durante um momento de descuido dos agressores.
No início dos depoimentos, ela chegou a afirmar que teriam sido seis envolvidos, mas, durante conversas com a polícia, mudou para cinco. Apesar disso, a jovem só foi capaz de reconhecer os três que foram presos preventivamente.
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