Vinte e um dias antes de ser assassinada, a empresária Olivia Makoski, 47 anos, registrou um boletim de ocorrência contra Franscisco de Assis Guembitzchi, 55 anos, com quem foi casada por mais de três décadas.
Ela buscou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher(Deam) II, em Ceilândia e denunciou que era perseguida por Franscisco, que não aceitava o fim do relacionamento dos dois. "O motivo da perseguição seria para descobrir quem era o homem com quem ela começou a namorar", explica o delegado plantonista da DEAM, Bruno Gomes.
Diante do relato da vítima, foi concedida medida protetiva de urgência, determinando o afastamento dele do lar. O empresário também estava proibido de se aproximar dela e de fazer contato.
No entanto, apesar da medida, na madrugada deste domingo (17/10), Olívia foi vítima de um feminicídio. De acordo com as investigações, o marido teria cometido suicídio após o crime.
O caso ocorreu em Pôr do Sol, Ceilândia. No local a PCDF apreendeu um revólver 38 e duas facas. "Possivelmente (as facas) foram usadas no crime. Mas só teremos a confirmação com o laudo pericial e também do IML (Instituto Médico Legal)", destaca Adriana Romana, delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II), que investiga o caso.
Assustados
Durante este domingo, os comerciantes próximos do Restaurante Querência do Sul, propriedade do casal, relataram estar perplexos com o crime. Alguns clientes chegavam a parar próximos ao restaurante e comentar o caso. O restaurante não abriu.
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