Violência sexual

Polícia está próxima de identificar 4º suspeito de cometer estupro coletivo

Esclarecendo fatos e reunindo provas, a Polícia Civil de Goiás acredita estar próxima de encontrar mais um acusado de estuprar uma jovem em Águas Lindas durante festa

Rafaela Martins
postado em 15/10/2021 14:19 / atualizado em 15/10/2021 14:20
Delegada Tamires Teixeira, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do Goiás (Deam), ouviu a vítima -  (crédito: Rafaela Martins/CB/DA Press)
Delegada Tamires Teixeira, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do Goiás (Deam), ouviu a vítima - (crédito: Rafaela Martins/CB/DA Press)

Em novo depoimento concedido a Policia Civil do Goiás (PCGO) na manhã desta sexta-feira (15/10), a vitima que denunciou o crime de estupro durante uma festa em Águas Lindas (GO) foi ouvida com objetivo de esclarecer alguns pontos. Ela estava acompanhada da irmã.

A delegada responsável pelo caso, Tamires Teixeira, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do Goiás (Deam), contou ao Correio que um quarto suspeito está próximo de ser identificado. Por volta de 13h, a jovem deixou o local de cabeça baixa e sem falar com a imprensa.

“O que há são esclarecimentos de fatos que a vítima trouxe para nós. Hoje esclarecemos mais detalhes e pegamos mais elementos de acordo com a versão já amarrada por ela. A acusação de estupro coletivo continua, mas estamos próximos de encontrar um quarto suspeito”, declarou a delegada.

Além disso, a responsável pelo caso explicou que cinco suspeitos são investigados, e não seis. “A vítima relatou que o primeiro homem entrou no quarto, praticou o ato e saiu. Depois outros dois entraram no quarto, praticaram sexo com ela e saíram. Mais dois homens foram até o quarto e praticaram atos sexuais com a jovem, e por último, o primeiro homem que abusou retornou ao quarto. Por isso, ela pensou que eram seis suspeitos”, explicou Tamires.

Defesa

De acordo com o advogado de defesa do subtenente Irineu Marques Dias, 44 anos, Aldenio de Souza, o homem é inocente. “Se tem vítimas aqui são as pessoas que estão presas injustamente”, disse o advogado. Thiago de Castro Muniz, 36, e Daniel Marques Dias, 37, irmão do subtenente e dono da casa onde ocorreu a festa também permanecem detidos.

O advogado também contou que todas as defesas pediram, na quinta-feira (14/10), a revogação da prisão dos suspeitos. Por enquanto, houve a solicitação de liberdade provisória que está em trâmite no Ministério Público do Estado de Goiás. Não há data prevista para o deferimento. Além de Aldenio, o advogado Paulo Cezar Carvalho compareceu à delegacia se apresentando como defesa do subtenente.

 

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