O servidor da Universidade de Brasília (UnB) Marco Antônio Ferreira Lopes, 29 anos, que atropelou e matou o ciclista Gilson da Silva, 36 anos, morador de Planaltina, na manhã de domingo (10/10), responderá em liberdade.
Nesta terça-feira (12/10), o servidor público passou por audiência de custódia, pagou R$ 20 mil de fiança e ganhou o direito de responder em liberdade. No dia do acidente, Gilson estava a caminho da padaria em que trabalhava quando, por volta das 6h, foi atingido pelo carro de Marco Antônio.
O condutor não se feriu, mas a vítima foi encaminhada em estado grave para o Hospital Regional de Planaltina e, horas depois, não resistiu aos ferimentos e morreu. Marco Antônio foi preso em flagrante e não fez o teste do bafômetro.
O cunhado de Gilson, Ronilson Rosa revelou ao Correio que os parentes estão abalados e esperam que a justiça seja feita. “Ele era um cara muito brincalhão e trabalhador. Todos os dias ele fazia esse caminho de bicicleta para chegar na panificadora, então nós queremos que a justiça seja feita, só isso. Daqui para frente, vamos seguir a vida, mas ele era um cara muito presente e ninguém vai ocupar esse lugar”, disse Ronilson.
O velório de Gilson acontecerá na quarta-feira (13/10), às 14h30, no cemitério de Planaltina-DF.
Homenagem
A Associação dos Ciclistas de Planaltina (ASCICLO) organizou uma homenagem no local do acidente, na noite de segunda-feira (11/10), por volta das 20h. Entoando o nome de Gilson, o grupo de aproximadamente 30 ciclistas foi às ruas para demonstrar indignação e apoio aos familiares que estavam presentes.
Presidente da instituição, Eduardo Guimarães, entrou em contato com a família da vítima com objetivo de prestar solidariedade e pedir autorização para instalar uma bicicleta branca - Ghost Bike - no local onde o ciclista foi atingido. O grupo também divulgou uma nota de pesar sobre o ocorrido.
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