Economia

Inflação: energia elétrica teve alta de 6,06% em setembro no DF

Segundo dados do IPCA, a inflação da capital federal subiu para 0,79%, aumento impulsionado por habitações, transportes e alimentação. Apesar dos resultados, pesquisa mostra que gasolina teve queda de 0,81% no mês

Samara Schwingel
postado em 08/10/2021 15:19 / atualizado em 08/10/2021 15:26
 (crédito: Ronaldo de Oliveira/CB)
(crédito: Ronaldo de Oliveira/CB)

Em setembro, a inflação do Distrito Federal acelerou para 0,79%, alta 0,42 pontos percentuais, quando comparada com o mesmo mês de 2020. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em análise feita na tarde desta sexta-feira (8/10), técnicos da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) avaliaram que, apesar de a inflação ter sido a menor das regiões do país, itens de habitações, transportes e alimentação e bebidas tiveram aumentos significativos. A energia elétrica residencial, por exemplo, aumentou 6,06% no período. 

"A bandeira tarifária adotada em todo o país influenciou esse aumento e o peso da habitação no IPCA de setembro", explicou Renato Coitinho, pesquisador da Codeplan. 

Ainda no grupo habitação — que variou 1,85% em setembro — o gás de botijão teve um aumento de 5% no mês e 25,88% no acumulado do ano. Os transportes tiveram variação mensal de  0,82%. Entre os subitens, a gasolina teve queda de 0,81%, em setembro. A gasolina foi o terceiro produto a acumular a maior inflação em 2021 até setembro, com 42,72%. Já o etanol apresentou a maior variação acumulada em Brasília até setembro (53,58%). Contudo, o subitem com a maior variação no mês de setembro de 2021 foram as passagens aéreas (40,03%).

Alimentos 

Entre os alimentos e bebidas, aqueles com maiores variações mensais em setembro foram: mamão (18,51%), tomate (15,17%), banana prata (11,91%) e açúcar cristal (11,06%). Já os alimentos que registraram maiores quedas em setembro foram: alface (-6,36%), limão (-6,32%) e alho (-5,82%). .

Em relação aos produtos primários resultantes da agricultura, devemos ter em mente a sazonalidade dos produtos que elevam os preços e alterações climáticas que impactam a produção desses alimentos, consequentemente.

 

 

 


 


 

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