Três pessoas envolvidas em um latrocínio na Ceilândia foram presas temporariamente na tarde de domingo (3/10). De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o fato ocorreu em frente à agência do Banco do Brasil, localizada na QNN 1, conjunto G. Mas esse não era o plano principal do trio — eles pretendiam invadir o Departamento de Polícia Especializada para resgatar o líder de uma facção — leia mais abaixo.
A vítima trabalhava em uma empresa situada no Setor de Indústrias Gráficas (SIA) e era responsável pelo depósito semanal de valores em dinheiro. No dia do crime, o trabalhador seguiu com a mochila de dinheiro para no Banco do Brasil da QNN 1, em um veículo FIAT/Uno, que tinha como motorista outro funcionário da empresa.
Próximo ao banco, o funcionário desceu do veículo e foi abordado por um desconhecido, que sem motivo aparente disparou vários tiros de arma de fogo, derrubando a vítima no chão. Em seguida, o atirador tentou levar a mochila com o dinheiro — que a vítima carregava nas costas— mas, sem sucesso, voltou correndo para o veículo que o aguardava metros à frente. A vítima recebeu quatro disparos de arma de fogo, do tipo pistola, e faleceu na tarde do dia 18 de agosto.
O veículo foi localizado em um matagal do Sol Nascente e periciado. Segundo investigações da PCDF, os criminosos tentaram atear fogo no veículo, que havia sido locado na cidade de Feira de Santana/BA e era objeto de apropriação indébita.
As medidas judiciais foram determinadas pela Terceira Vara Criminal de Ceilândia, e contaram com o apoio de equipes policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da 4ª Delegacia de Polícia e da 23ª Delegacia de Polícia.
Plano de fuga
Durante as investigações, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI) descobriu que criminosos estavam preparando um veículo blindado, da marca BMW, para invadir o Complexo do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e resgatar a liderança de uma facção criminosa. A missão foi dada ao criminoso que executou a vítima na frente da agência bancária.
Desta forma, foram tomadas medidas de caráter preventivo e o preso, que seria "resgatado", foi transferido para o Complexo da Papuda. Os três criminosos possuíam graves antecedentes criminais e envolvimento em outros assaltos. Eles foram recolhidos ao sistema prisional.
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