Familiares e amigos promoveram, na tarde de ontem, uma singela homenagem à jovem Marília Gaio, de 32 anos. Em 3 de outubro do ano passado, a ativista de proteção animal morreu em decorrência de um câncer, mas deixou o legado de força, serenidade e determinação.
Com balões azuis, os presentes se reuniram na praça da 215 Norte e cantaram músicas com mensagens de inspiração, como Epitáfio, dos Titãs. Emocionada, a mãe de Marília, Cláudia Helena, agradeceu as demonstrações de carinho e lembrou da luta da filha.
De acordo com a mãe, em uma carta escrita ainda na terapia, Marília desabafou sobre não saber se venceria o câncer e que tinha dúvidas, mas que desejava ganhar a batalha. No triste relato, a jovem confessou, ainda, o quanto torcia para que os dias não acabassem tão cedo, pois era importante viver.
Confortada, pelos participantes do ato, Cládia Helena lembrou de como foi difícil passar pela doença com a filha em isolamento.“Quero agradecer a presença de todos. É muito bom saber que estou sendo abraçada por todos. Há um ano passei pelo dia mais difícil da minha vida, passei pela doença da Marília em plena pandemia isolada com ela. E o luto foi na pandemia. Perder um filho é a pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa. Eu não sei como estou de pé hoje, mas com certeza é amparada no amor da Marília por mim e no meu por ela”, disse.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.