A Secretaria de Saúde (SES-DF) notificou, neste sábado (2/10), oito mortes em decorrência do novo coronavírus e 593 casos casos da doença registrados nas últimas 24 horas, segundo boletim epidemiológico da pasta.
Os óbitos ocorreram entre 23 de setembro e este sábado, sendo que hoje três pessoas faleceram por causa da doença. Entre as vítimas, duas delas têm de 40 a 59 anos, e seis têm entre 70 e mais de 80 anos. Todos apresentavam comorbidades.
Em relação ao número de infecções, o DF registrou 593 novos casos e o total chegou a 496.779. Desses pacientes, 476.305 estão recuperados e 10.488 morreram. Desde o começo da pandemia, Ceilândia ocupa o ranking das regiões administrativas com o maior número de infecções: são 54.096 casos. Em segundo lugar, aparece o Plano Piloto (49.879) e, em terceiro, Taguatinga (38.640).
A taxa de transmissão da covid-19 no DF registrou o maior índice desde 30 de agosto e está em 1,1, o mesmo resultado notificado há 32 dias. Vale ressaltar que os valores acima de 1 são alarmantes, segundo os especialistas, e indicam que a doença está fora de controle. O índice mostra que cada 100 pacientes infectados pela covid-19 podem transmitir a doença para outras 110 pessoas.
Morte de professora
Aos 47 anos, a professora Cleudiliz da Cruz Rodrigues de Oliveira perdeu a luta para a covid-19, mesmo depois de ter recebido as duas doses da vacina contra o novo coronavírus.
A docente dava aulas de Atividades na sala de leitura da Escola Classe 18 de Ceilândia. Segundo o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Cleudiliz adoeceu após o retorno presencial das aulas na rede pública. “Infelizmente, nem todos os que a cercavam estavam imunizados, e ela acabou sendo vitimizada por essa terrível doença”, destacou o sindicato.
Em nota oficial, a entidade lamentou a morte da professora e a homenageou. “Mesmo com as restrições causadas pelos prejuízos na voz, Cleudiliz se dedicava de corpo e alma à escola por acreditar que poderia fazer a diferença através da Educação. Ela de fato fez. Participava de assembleias e piquetes, e lutava com amor por um mundo melhor.” Cleudiliz deixa o esposo e uma filha, de 6 anos.
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