A média móvel de mortes em decorrência da covid-19, nesta quarta-feira (29/9), no Distrito Federal chegou a 18,7. O número é o maior desde 22 de junho. Na comparação com 14 dias atrás, 15 de setembro, o indicador cresceu 65,8%. O cálculo para os casos da doença chegou a 879,7, aumento de 29,8% em relação às duas últimas semanas.
As médias móveis são recalculadas diariamente a partir dos dados do dia e dos seis anteriores. O número amortiza possíveis atrasos nas notificações da covid-19 e auxilia a visualização do desenvolvimento da pandemia.
A taxa de transmissão da covid-19 chegou a 1,04 — na terça (28/9), o marcador subiu para 1 após oito dias de resultados inferiores. O índice mede a reprodução da doença, e cálculos acima de 1 mostram que a pandemia está fora de controle. Segundo o dado do dia, cada 100 pacientes com covid-19 podem infectar outras 104 pessoas.
Boletim
A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou, nesta quarta (29/9), 601 novos casos e 19 mortes pela covid-19. Com a atualização, o total de casos chegou a 494.299, dos quais 473.759 (95,8%) são considerados pacientes recuperados. As vítimas da doença na capital federal somam 10.454.
Duas mortes registradas no boletim diário ocorreram em março. As demais vítimas morreram neste mês, sendo que duas faleceram nesta quarta (29/9). Entre as 19 mortes notificadas, uma pessoa tinha entre 20 e 29 anos. Um paciente morava em Goiás e outro era residente do Espírito Santo.
Das vítimas, apenas duas não sofriam de nenhuma comorbidade. Dez pessoas apresentavam cardiopatia, e uma, nefropatia. Distúrbios metabólicos e pneumopatia acometiam cinco pacientes, cada. Obesidade e imunossupressão afetavam duas vítimas, cada.
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