O Distrito Federal teve mais 19 mortes em decorrência de complicações da covid-19. Os óbitos ocorreram desde 6 de maio, sendo cinco deles nesta quinta-feira (23/9), em boletim da Secretaria de Saúde (SES-DF). A quantidade de registros é a maior desde 3 de setembro, quando foram contabilizadas 20 vítimas. No entanto, as notificações diárias dependem das confirmações dos resultados de exames para detecção da doença.
Das 19 novas vítimas da doença, uma morava em Luziânia (GO), e uma morreu em casa. Não há detalhes se os casos envolvem um mesmo paciente. Com os registros, a média móvel de óbitos caiu 12,7% em relação ao verificado duas semanas atrás. Agora, o DF tem 10.342 vidas perdidas para a covid-19.
Os novos casos são 977, segundo o Boletim Epidemiológico da SES-DF. Até o momento, a capital federal tem 489,1 mil casos de infecção por covid-19. A média móvel de casos, nesta quinta-feira (23/9), teve alta de 13% em relação ao verificado 14 dias antes.
Apesar dos aumentos, a taxa de transmissão da doença diminuiu. O resultado caiu de 0,93, na quarta (22/9), para 0,91 nesta quinta-feira (23/9). Quando o número é superior a 1, a pandemia avança. O indicador atual demonstra que, em média, cada grupo de 91 pessoas é capaz de contaminar outras 100.
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Ocupação nas UTIs
A taxa de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) nos hospitais públicos do DF está em 64%. A porcentagem inclui leitos para adultos, crianças e recém-nascidos. Do total de 148 vagas, 66 estão ocupadas; 37, livres; 20 no aguardo de liberação; e 25, bloqueados. Os dados foram atualizados às 16h25 desta quinta-feira (23/9).
Na rede privada, a taxa de ocupação de leitos em UTI para adultos encontrava-se em 78% até as 12h10. De 177 leitos, 137 estão ocupados, 38 vagos, e dois, bloqueados. Enquanto isso, a lista de espera por uma vaga — atualizada às 17h30 desta quinta-feira (23/9) — tinha 70 pacientes, dos quais cinco estão com suspeita ou confirmação de covid-19.