PANDEMIA

Covid-19: GDF estuda busca ativa de não vacinados e ampliação da 3ª dose

Propostas passam por análise da equipe técnica da Secretaria de Saúde. Além dessas possibilidades, pasta estuda uma terceira, que prevê a implementação de um passaporte de vacinação

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou, nesta quinta-feira (23/9), que estuda três possibilidades no âmbito das ações de controle da covid-19. A primeira delas envolve uma busca ativa, para identificar pessoas não vacinadas; a segunda prevê a aplicação da terceira dose em um público maior; e a terceira trata da implementação de um passaporte de vacinação para estabelecimentos comerciais e eventos.

Em relação à busca ativa de pessoas que ainda não se vacinaram, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explicou que a medida só será implementada após o fim da vacinação dos grupos atuais. "Depois dos adolescentes e da terceira dose de idosos", declarou, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti.

Ainda na solenidade, Divino Valero comentou sobre a possibilidade da criação de um passaporte de vacinação: "Estamos verificando se isso pode ser simples, qual a complexidade". No entanto, na tarde desta quinta-feira (23/9), após a coletiva, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ser contrário à medida.

O documento seria necessário para comprovar que o ciclo vacinal está completo. A medida tem sido adotada em outras partes do Brasil e de fora. No DF, o comprovante de vacinação só é necessário para entrar em jogos no Estádio Mané Garrincha e em shows ou festivais.

Terceira dose

Pela manhã, em reunião com o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (Sincodiv-DF), Ibaneis mencionou que pretende estender a aplicação da terceira dose das vacinas contra a covid-19 para pessoas de outras idades.

Atualmente, o DF aplica a terceira dose em idosos com mais de 85 anos e moradores de Instituições de Longa Permanência. Contudo, a vacinação só ocorre seis meses depois da segunda. Os próximos a receber as doses serão os imunossuprimidos — para quem o prazo mínimo de intervalo é de 28 dias.

Apesar disso, o governador afirmou que aguardará as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o envio de imunizantes pelo Ministério da Saúde. "Conforme forem chegando doses, nós vamos adiantando", completou Ibaneis, durante almoço com empresários do setor automotivo.

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