Um incêndio florestal consome, na tarde desta terça-feira (21/9), uma na área do Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG) do Exército Brasileiro, próxima ao Parque Nacional de Brasília (PNB). O CBMDF conta com quatro viaturas em combate ao fogo na região, onde há uma fumaça alta. "É um incêndio florestal atrás da cidade do automóvel", diz a corporação.
Até o momento, o DF conta com 40 registros de incêndios, conforme comunica o Corpo de Bombeiros. "Pelo menos metade deles ainda está em atuação. Os maiores focos são em Sobradinho e Gama, sem registro de pessoas ou animais feridos”, diz o CBMDF.
Somente neste ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) registrou 3.749 ocorrências de incêndios florestais que destruíram 14,6 mil hectares de vegetação — área equivalente a 20,5 mil campos de futebol.
Nos primeiros oito meses deste ano, o total ficou abaixo do verificado no mesmo período do ano passado: 9,45 mil hectares, contra 9,78 mil, em 2020, segundo o CBMDF. Ainda assim, para quem lida com o problema diariamente, a sensação de incômodo persiste. No início do mês, um incêndio florestal destruiu quase 10% da Floresta Nacional de Brasília (Flona). As chamas atingiram 806 hectares de uma área total de 9 mil, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A queimada durou dois dias.
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De 1° de setembro até segunda-feira (20/9), houve 679 incêndios florestais na região da capital federal. Nesse período, eles atingiram uma área total de 5,17 mil hectares — correspondentes a 7,2 mil campos de futebol. No Park Way, por exemplo, algumas das queimadas têm afetado a fauna e a flora da região. Lá, a limpeza de lotes com uso de fogo tem expulsado famílias de capivaras e macacos das matas devido à queima da vegetação natural. Com a mudança de direção dos ventos, o problema ainda oferece riscos para os moradores.
Confira vídeos do incêndio:
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