O secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, foi o entrevistado do CB.Poder desta segunda-feira (20/9) — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília —. Na bancada, a conversa foi conduzida pelo jornalista Vicente Nunes. Clemente comentou sobre a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMs) nos alimentos e também detalhou a expectativa do governo para os próximos concursos públicos do Distrito Federal.
Com objetivo de deixar a cesta básica mais barata, 13 produtos estão com impostos reduzidos. Agora, o GDF pretende acrescentar mais 14 alimentos nesta lista. “Atendendo a um apelo social em função a esse momento de combate a pandemia que estamos vivendo, onde há muitos efeitos econômicos e sociais, estamos aliviando a pressão inflacionária que a cesta básica vem provocando na renda familiar da população, e com isso reduzindo impostos de produtos na cesta básica. São vários produtos alimentícios e de higiene pessoal, destacando absorventes que passam a fazer parte da cesta básica”, ressaltou o secretário. O Governo do Distrito Federal (GDF) espera, em 10 meses, diminuir a inflação de diversos setores a partir desta ação.
Questionado sobre os impactos do reajuste no preço do combustível com redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), André Clemente assegurou que a diminuição da cobrança, que visa reduzir 3% da alíquota em três anos, está em trâmite na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), mas sem data prevista para votação. O secretário disse que o governador do executivo local tem pressa. Esse percentual irá diminuir de forma gradativa. A expectativa do GDF é reduzir os 3% em três anos.
Concursos previstos
Com 23 concursos em andamento, o secretário de economia contou que pretende retomar as provas e aproveitar os candidatos remanescentes - aqueles que já foram aprovados e esperam convocação. Além disso, o DF está com limitações para contratar servidores e dar aumentos de salários, a partir da resolução da PEC emergencial - apoiada pela lei 173.
“Brasília é uma cidade com grande apelo administrativo. A prioridade é compor as forças de trabalho, nós não somos a favor de um estado inchado, mas o estado tem que ter as condições de prestar seus serviços. Não pode ser um estado mínimo também que não tenha servidores a fim de prestar serviços sociais, de atendimento à população, na saúde, educação, delegados, agentes de polícia, então nossa prioridade é continuar fazendo concursos”, disse Clemente.
De acordo com André Clemente, desde o início da pandemia, o governo contratou mais de 9 mil trabalhadores - entre efetivos e temporários - para atuarem em diferentes áreas. “Nossa prioridade é recompor a mão de obra dessas forças, aproveitar os remanescentes de concursos anteriores e ocupar as vacâncias, que são vagas deixadas por outros servidores públicos, que agora estão aposentados", contou o responsável pela pasta.