Ride

R$ 30 milhões para a fruticultura

Agricultores do Distrito Federal e da Ride — que contempla 29 municípios goianos e quatro cidades mineiras situadas às margens da capital do país — recebem incentivo do governo federal para impulsionar a produção de frutas e movimentar a economia local. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, serão investidos mais de R$ 30 milhões em maquinário, programas de capacitação e pesquisa. A ação da Rota da Fruticultura da Ride-DF foi apresentada ontem, durante o Fórum Oportunidade e Investimentos, que ocorreu no Parque de Exposições da Granja do Torto.

O projeto beneficiará 40.734 propriedades. Desse total, 27 mil são pequenos produtores. “Estamos construindo essa rota para os empreendedores rurais de pequeno porte”, afirmou Luiz Curado, coordenador da ação. Para ele, a fruticultura tem um alto poder de empregabilidade. “Cada hectare de plantação de fruta corresponde a três empregos gerados. Sendo que em 30 hectares de soja, se emprega uma pessoa”, analisou.

Promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a iniciativa quer propor condições estruturais e de conhecimento para um cultivo de qualidade. “Nós estamos entregando equipamentos para que os produtores possam fazer o escoamento da produção de forma adequada. Já estamos agregando valor, trazendo cursos para que eles entendam que novas técnicas de manejo são mais eficazes para que os produtos sejam de melhor qualidade”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional.

Marinho ressalta que Brasília tem um grande potencial de consumo na área de fruticultura. “A ideia é organizar esse entorno, para que os produtores locais tenham acesso a esses mercados”, pontuou. O presidente Jair Bolsonaro, que também marcou presença no evento, afirmou que a iniciativa é muito bem-vinda, principalmente para a economia nacional. “A fruticultura é uma produção que tem se desenvolvido no Brasil, não com a força que nós esperávamos ainda, mas está acordando cada vez mais. Aqui (DF), vocês estão mais distantes do mercado consumidor europeu, mas tem um grande mercado consumidor, que é a região Sudeste, região mais rica do Brasil. A nossa economia não pode e não vai parar”, ressaltou.