A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável
Mahatma Gandhi
Orçamento do DF para 2022 será 14,36% maior
Sai hoje do Palácio do Buriti para a Câmara Legislativa o Projeto de Lei Orçamentária de 2022. Ele aponta para um aumento de recursos de 14,36%, comparado com o deste ano. A boa notícia mesmo é que não haverá perda no Fundo Constitucional, como estava previsto, devido às projeções de queda na arrecadação da União por causa da pandemia. O efeito vacinação propiciou uma pequena recuperação na economia, preservando a cota destinada à capital federal.
Mais R$ 400 milhões
A previsão é que o DF receba R$ 16,3 bi pelo Fundo Constitucional. Isso é 2,75% maior em comparação com 2021. Uma diferença de R$ 400 milhões. Mas a área econômica do GDF sinaliza que, mesmo com o pequeno crescimento, a recomendação é de austeridade nas contas públicas.
Total orçamento DF
R$ 48.230.886.746
Origem dos recursos:
R$ 31.949.632.527
Tesouro Distrital
R$ 16.281.254.219
Fundo Constitucional
Ano eleitoral
Orçamento em ano de eleições é peça mais que estratégica, apesar das restrições de gastos que a legislação do período impõe.
Áreas prioritárias
“O projeto consolida as orientações do governador Ibaneis e repete as técnicas utilizadas com sucesso desde 2019, que permitiram melhorar a avaliação das finanças locais e fazer entregas importantes nas áreas de saúde, educação, obras, segurança e programas sociais”, disse o secretário de Economia do DF, André Clemente, procurado pela coluna.
Muita calma nessa hora
No mesmo dia que concluiu a Lei Orçamentária, André Clemente anunciou que não participará das próximas eleições. “Não sou candidato. Meu compromisso com o Distrito Federal, com a economia, com as medidas de austeridade para cuidar dos menos favorecidos e com o governador Ibaneis é maior do que qualquer projeto pessoal”, afirmou. O secretário de Economia decidiu deixar claro o posicionamento para preservar sua atuação administrativa.
Avalanche de pedidos
Fontes do Buriti diziam que ele estava um pouco desconfortável com a fila de pedidos endereçados a ele como se fosse candidato. E que o secretário terá de dizer “não”, devido à necessidade de se manter o equilíbrio das contas públicas. Ou seja, mandar a real para quem esperava um “saco de bondades” em ano eleitoral.
“Na hora de Ouvir”, a Economia Pós-Pandemia
Categorias do setor produtivo estão participando do “Na Hora de Ouvir”, que faz parte do Fórum “A Economia Pós-Pandemia”, promovido pelo GDF. Todas as quintas-feiras se reúnem no Palácio de Buriti empresários dos mais diversos setores. Amanhã, será a vez dos do setor de beleza e bem-estar.
Sabin expande no Centro-Oeste e compra parte do Doyon
O grupo de laboratórios Sabin comprou o negócio de análises clínicas do Grupo Doyon, que atua no interior do Mato Grosso. Foi a 29ª aquisição da empresa, que é de Brasília. Hoje está em 12 estados e no Distrito Federal. O valor da transação não foi divulgado. A Doyon tem nove unidades no interior do MT e atende mais de 70 mil pacientes por ano. Com a aquisição, o Sabin passa a ter presença em 58 cidades. O grupo investiu, até agora, mais de R$ 400 milhões na compra de laboratórios e serviços de imagem pelo país. Tem hoje 5,7 mil funcionários e seu faturamento cresceu 18% no ano passado, atingindo R$ 1,2 bilhão.
Posse na Câmara de Turismo
Amanhã, será a cerimônia de posse da nova Diretoria da Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio (DF). Otávio Neves, à frente do Sindieventos, será o presidente. E como vice-presidentes, Cláudia Maldonado Lopes e Valéria Farias. “A Câmara é a grande ferramenta que nós, do setor produtivo, temos para ajudarmos o governo a fazer políticas públicas e também para que a gente possa impulsionar o turismo, trabalhando em prol do bem comum com geração de emprego e renda”, disse Otávio Neves, que foi secretário de Turismo do DF entre 2011 e 2014.