O Distrito Federal registrou a maior queda na média móvel de mortes por covid-19 em 65 dias. Em 10 de julho, o resultado do cálculo havia sido 28,32% mais baixo do que o observado nos 14 dias anteriores. Nesta segunda (8/9), o indicativo está em 11,14 — número 27,1% menor do que o dado de 30 de agosto, há duas semanas.
A queda, porém, não deve estimular arrefecimento nas medidas de segurança contra a covid-19 nem indicar relaxamento nos cuidados. A taxa de transmissão da doença está em 1,04 nesta segunda (13/9) — resultados acima de 1 mostram que a pandemia está fora de controle. O índice significa que cada 100 pacientes com covid-19 podem transmiti-la a outras 104 pessoas. No domingo (12/9), a taxa estava em 1,01, e há quatro dias era de 0,92.
A média móvel de casos caiu apenas 3,8% na comparação com o mesmo período e chegou a 668,6. Os indicadores de infecções e óbitos por covid-19 são refeitos todos os dias, frutos da média dos sete últimos registros. Os cálculos ajudam a visualizar a evolução da pandemia e amortecem eventuais atrasos nas notificações.
Boletim diário
A Secretaria de Saúde do DF registrou 10 mortes, das quais três ocorreram nesta segunda (13/9). O restante das vítimas veio a óbito entre sexta (10/9) e domingo (12/9). Em 24 horas, foram notificados mais 805 casos de covid-19 na capital federal. No total, o DF acumula 10.222 óbitos em decorrência da doença e 480.823 casos — dos quais 462.618 (96,2%) são considerados pacientes recuperados.
Entre as mortes registradas nesta segunda (13/9), três vítimas tinham entre 40 e 59 anos. Seis pacientes faleceram em hospitais da rede pública de saúde do DF. Apenas três pessoas não sofriam de nenhuma comorbidade. Cardiopatia afetava sete vítimas e distúrbios metabólicos, cinco. Duas pessoas eram obesas.