Com alta na ocupação dos leitos para tratamento da covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTIs), no início deste mês, os casos da doença no Distrito Federal estão em alta desde 1º/9. Durante a maior parte de agosto, o registro das infecções permaneceu estável, mas desde setembro a média móvel de casos, usada para amenizar atrasos nas notificações e facilitar a visualização da pandemia, está acima de 15%.
Nesta quarta-feira (8/9), dia em que o toque de recolher e as medidas restritivas de funcionamento do comércio chegaram ao fim, a média móvel de infecções no DF chegou a 848, alta de 21,8% na comparação com o resultado de 25 de agosto, 14 dias atrás.
O indicativo para a quantidade de mortes por covid-19 segue estável — com resultado menor que 15% para mais ou menos — há cinco dias. Nesta quarta (8/9), o número alcançou 14,86, crescimento de 1% em relação ao indicador de 25 de agosto.
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Em 24 horas, a Secretaria de Saúde do DF confirmou 10 óbitos e 803 casos da doença, elevando o total de mortes a 10.166 e o de infecções a 477.592 — dos quais 459.104 (96,1%) pacientes são considerados recuperados. Metade das vítimas registradas nesta quarta (8/9) tinham entre 40 e 59 anos, e apenas uma não sofria de nenhuma comorbidade.
A taxa de transmissão da covid-19, que indica a reprodução do vírus entre a população, está em 0,92 nesta quarta (8/9), pelo segundo dia consecutivo. O índice mostra que cada 100 pacientes com a doença podem transmiti-la a outros 92.
A última atualização da Secretaria de Saúde, feita às 18h10 desta quarta (8/9), aponta que a taxa de ocupação dos leitos públicos de UTI para covid-19 é de 53,13%. Na rede particular, o número está em 83,52%.