Atropelamento

Advogado tem prisão domiciliar negada

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou o pedido de substituição de prisão preventiva por prisão domiciliar para o advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, 37 anos, por ter atropelado propositalmente a servidora pública Tatiana Thelecildes Fernandes Machado Matsunaga, 40, em 25 de agosto. A ação foi protocolada na quinta-feira. Ele está detido desde o dia da tentativa de homicídio.

O caso foi analisado pela juíza da 3ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília, Yara Velozo Teixeira, que avaliou que os argumentos apresentados por Paulo “não seriam suficientes medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”. De acordo com a magistrada, o contexto do modus operandi de Paulo, no caso, “demonstra especial gravidade concreta, periculosidade, desprezo pela vida humana e ousadia ímpar, razões pelas quais a (referida) decisão coerentemente determinou a segregação do indiciado para a garantia da ordem pública”.

Vítima
Tatiana Matsunaga passou por operação de traqueostomia na quinta-feira. Segundo a família, os médicos do hospital particular onde ela está internada realizaram o procedimento para melhorar a respiração da paciente, entubada em uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

Segundo o pai de Tatiana, Luiz Sérgio Machado, 65, a operação vai contribuir para o bem-estar da filha. “Foi feito para melhorar a respiração e, com isso, até ajudá-la a acordar. Então, foi por isso que sugeriram, e a família acatou. Isso dá mais conforto para ela. É dia a dia, um degrau atrás do outro”, diz o aposentado.