PANDEMIA

Média de mortes por covid-19 tem a maior alta no DF desde 5 de abril

Nesta terça (28/9), cálculo subiu 67% se comparado com os números de 14 dias atrás. Em abril, crescimento havia sido de 85%. Depois de uma semana, taxa de transmissão volta a ficar acima de 1

Ana Isabel Mansur
postado em 28/09/2021 19:01
A média móvel de mortes desta terça (28/9) é a maior desde 23 de junho -
A média móvel de mortes desta terça (28/9) é a maior desde 23 de junho -

No primeiro dia de vacinação contra covid-19 para adolescentes de 12 anos, o Distrito Federal registrou o maior aumento na média móvel de mortes pela doença desde 5 de abril. O resultado desta terça-feira (28/9) ficou em 17,7 — alta de 67,6% em relação a 14 de setembro, há duas semanas. Em abril, o crescimento chegou a 85% na comparação com os 14 dias anteriores à data.

A média móvel de mortes desta terça (28/9), 17,7, é a maior desde 23 de junho, quando o valor alcançou 18,6. Em 24 horas, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) notificou mais 20 óbitos em decorrência da covid-19, e o total de notificações na capital federal chegou a 10.435.

Em relação às infecções da doença, a média móvel desta terça (28/9) está em 910,4 — crescimento de 29,8% se comparada com o resultado de 14 dias atrás. O boletim diário da SES-DF confirmou mais 721 casos, elevando os registros de covid-19 a 493.698, dos quais 472.761 (95,8%) são considerados recuperados.

As médias móveis de infecções e de mortes são refeitas diariamente, com os números do dia e dos seis anteriores. O cálculo colabora com a visualização apurada do desenvolvimento dos registros, já que aliviam possíveis atrasos nas notificações.

Boletim

Após sete dias de valores abaixo de 1, a taxa de transmissão da covid-19 está em 1 nesta terça (28/9) — cada 100 pacientes com a doença podem infectar outras 100 pessoas. O número mede a reprodução da pandemia, e resultados acima do numeral indicam descontrole.

Das 20 mortes confirmadas, três são desta terça (28/9), sete datam dessa segunda (27/9) e três ocorreram entre sábado (25/9) e domingo (26/9). O restante dos óbitos é de março a agosto. Apenas duas vítimas não sofriam de nenhuma comorbidade agravante.

Cardiopatia e distúrbios metabólicos afetavam 15 e 12 pacientes, respectivamente. Quatro pessoas sofriam de nefropatia e uma, de imunossupressão. Obesidade e pneumopatia acometiam duas vítimas, cada.

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