Neste mês, o Distrito Federal (DF) atingiu a marca de 500 mil recém-nascidos que fizeram o teste do pezinho, desde a implantação da triagem neonatal ampliada. O exame é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e detecta doenças por meio do teste.
O biólogo e chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Vitor Araújo, explica que a identificação precoce dessas doenças é importante. “Temos uma série de exemplos de crianças que ainda frequentam o HAB e que foram diagnosticadas com doenças muito graves. Felizmente, descobrimos essas doenças precocemente, e hoje as crianças estão com 5, 8 e 10 anos e com o desenvolvimento praticamente normal. É muito bacana saber que ajudamos a salvar essas vidas com a realização do teste do pezinho”, explicou.
Obrigatório
No DF, o teste do pezinho passou a ser obrigatório pela Lei n° 4.190/2008. Em maio deste ano, foi decretada a ampliação do número de doenças rastreadas pelo teste.
O teste é feito em todas as maternidades públicas e pelas unidades básicas de saúde da capital. Os exames são encaminhados para o serviço de referência em triagem neonatal, no HAB. Cada teste processa nove tipos de exames e pode detectar até 53 doenças.
O teste ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem afetar o desenvolvimento dos recém-nascidos e permite que o profissional de saúde inicie o tratamento adequado.
O diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal (AME) será incluído na lista de exames detectados pelo teste no DF. AME é uma doença genética rara que afeta a capacidade motora e, em alguns casos, começa logo após o nascimento. Por isso, alguns profissionais recomendam que o diagnóstico é importante logo após o nascimento.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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