O Distrito Federal atingiu, neste sábado (25/9), a marca de 15,6 na média móvel de mortes por covid-19. O resultado é o maior desde 4 de setembro, quando o indicativo alcançou o mesmo número. O registro é 28% superior ao cálculo de 14 dias atrás.
A média móvel de casos também está em alta neste sábado (25/9) — 915,7. O indicador está 31,8% maior do que aquele percebido há duas semanas, em 11 de setembro. É a primeira vez, desde 3 de setembro, que tanto a média móvel de óbitos quanto a de infecções estão em alta. O resultado para as mortes apresentou-se estável nos dois últimos dias; antes, vinha de uma sequência de 13 dias em queda.
O cálculo para as infecções também registrou alta nessa sexta (24/9), depois de cinco dias de estabilidade. São considerados estáveis as variações até 15% — para mais ou para menos. As médias móveis são calculadas diariamente com o número do dia e os registros dos seis dias anteriores. Os resultados ajudam a acompanhar o desenvolvimento da pandemia, já que amenizam o efeito de possíveis atrasos nas notificações de casos e óbitos.
Com 0,9, a taxa de transmissão do vírus, que mede a reprodução da doença, chegou ao quinto dia no patamar abaixo de 1 neste sábado (25/9). Índices inferiores ao algarismo indicam controle da pandemia. Antes, o número ficou igual ou superior a 1 por nove dias.
Boletim
Nas últimas 24 horas, o DF confirmou 787 novos casos da covid-19 e 18 vítimas da doença. Com a atualização, o total de mortos subiu para 10.382 e o de infectados, para 490.909 pessoas — das quais 471.072 (96%) são consideradas recuperadas.
Das mortes contabilizadas no Distrito Federal, apenas uma ocorreu neste sábado (25/9) e outras oito pessoas faleceram neste mês. O restante dos pacientes foi a óbito entre 19 de março e 21 de junho.
Apenas quatro vítimas não sofriam de nenhuma comorbidade. Cardiopatia acometia nove pessoas e distúrbios metabólicos, sete. Três pessoas apresentavam pneumopatia e uma, nefropatia. Um paciente era obeso.
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Hospitais
Neste sábado (25/9), a taxa de ocupação de leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinadas ao tratamento contra a covid-19 chegou a 56,19%. No caso de leitos adultos, o índice é de 58,24%, com 38 vagas. Na ala pediátrica e neonatal, há oito camas, de 14, disponíveis.
Nos hospitais particulares, as duas vagas para crianças estão tomadas, e a taxa de ocupação de UTI adulto para a doença está em 77,84%, com 37 vagas.
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