Imagens do circuito interno de segurança mostram os dois suspeitos de assassinar um adolescente, de 16 anos, minutos depois do crime (veja o vídeo abaixo). O latrocínio (roubo seguido de morte) aconteceu no fim da manhã desta quarta-feira (22/9) e teve como vítima o estudante Geoffrey Stony Oliveira do Nascimento, que acabara de deixar a escola quando foi morto. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
A filmagem, a que o Correio teve acesso, foi captada às 10h54, pouco tempo depois do crime. Nela, é possível ver dois jovens, um de calça jeans e o outro de bermuda, pedalando na bicicleta. Segundo as investigações conduzidas pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), antes de cometer o latrocínio, a dupla assaltou e levou o celular de uma mulher nas proximidades, na QNP 5 de Ceilândia.
Geoffrey, aluno do 1º ano do ensino médio do Centro Educacional 11 de Ceilândia (CED 11), saiu da escola por volta das 10h40 e caminhou por cerca de 200 metros até o Conjunto D, onde aguardaria o pai ir buscá-lo para levá-lo em casa, na Guariroba. Enquanto esperava, os dois suspeitos chegaram, anunciaram o assalto e efetuaram um disparo de arma de fogo contra o peito do adolescente.
O pai do estudante chegou em menos de dois minutos e se deparou com o corpo do filho caído ao chão. Desesperado, o homem, que é servidor público da Secretaria de Educação, colocou Geoffrey no carro e o levou às pressas ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas ele não resistiu e morreu.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e policiais estão no encalço para localizar os criminosos. “Estamos trabalhando ao máximo para prender os envolvidos”, afirmou o delegado-adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva.
Dia de luto
Em um comunicado enviado aos pais, o diretor do CED 11, Francisco Gadelha, lamentou o falecimento do estudante e suspendeu as aulas presenciais desta quinta-feira (22/9). "Desejamos pêsames aos familiares e amigos, inclusive ao pai que é funcionário da nossa secretaria. Que Deus conforte a dor de todos”, diz a nota, que também ressalta a importância do reforço do policiamento na área.
Por parte dos professores, Geoffrey atribuía elogios e só tirava notas boas nas disciplinas. “Ele e o pai dele são parecidos, em termos de passar alegria para todo mundo e animar o ambiente. Nós, da comunidade acadêmica, estamos tristes e revoltados com toda essa situação”, afirmou o gestor.
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