O setor econômico do Distrito Federal cresceu 7,5% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados são do Índice de Desempenho Econômico (Idecon-DF), divulgado nesta quarta-feira (15/9) pela Companhia de Planejamento (Codeplan) e pela Secretaria de Economia do DF. Esse é o maior crescimento desde o início da série histórica, em 2012.
A industria e o setor de serviços tiveram as maiores altas, com 11,2% e 7,4% respectivamente. Por outro lado, a agropecuária registrou índice negativo de -0,8/%. No Brasil, a economia cresceu 12,4%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com alta na indústria de 17,8%, seguida pelos serviços (10,8%) e agropecuária (1,3%).
Para a gerente de contas e estudos setoriais da Codeplan, Jéssica Filardi Milker, a retomada da economia na capital foi impulsionada com o avanço da vacinação no Distrito Federal, além da flexibilização de medidas restritivas impostas pela pandemia da covid-19.
Durante a apresentação dos indicadores, o presidente da Codeplan, Jean Lima, ressaltou que a pandemia impactou em uma retração de 3,9% na atividade econômica local no segundo trimestre. "Um dos fatores favoráveis (para a mudança neste ano) foi a redução da taxa de desemprego total de 21,6% para 18,7%, entre junho de 2020 e de 2021, demonstrados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF)", destacou.
Segundo ele, o principal responsável pelo desempenho positivo é o setor de serviços, que representa 95,3% da economia. Esse segmento cresceu 7,4% de abril a junho, em relação a igual período do ano anterior. No Brasil, dados do IBGE revelaram alta de 10,8%, na mesma base de comparação.
"No primeiro semestre do ano, no Distrito Federal, o setor acumulou alta de 3,7% e, em quatro trimestres, até junho de 2021, alta de 1,8%. No Brasil, os crescimentos foram de 4,7% no semestre e de 0,5% nos últimos quatro trimestres” apontou Lima.
No acumulado dos seis primeiros meses de 2021, a economia do DF expandiu 3,8% em relação ao primeiro semestre de 2020. Para a secretária adjunta de economia do Distrito Federal, Ana Paula Cardoso, o cenário atual é otimista. “Depois de toda a crise, e com os reflexos da retomada, inclusive da influência da vacinação, vemos a possibilidades de reação", pontuou.
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