A pedido do Ministro da Justiça, Anderson Torres, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) enviou ao Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) relatos sobre o suposto aumento abusivo do preço do Gás Natural Veicular (GNV), no mês de agosto.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que, por meio da Senacon, adota iniciativas de monitoramento de mercado, que buscam, antes de qualquer atuação repressiva, compreender os sinalizadores de alteração nos mercados de consumo e identificar espaços de articulação com os atores envolvidos para promover uma atividade intersetorial e efetiva da defesa dos interesses dos consumidores.
Mais limpo dos combustíveis fósseis, o gás natural possui características que favorecem maior durabilidade aos equipamentos que o utilizam e reduzem os impactos ambientais. O gás pode ser utilizado em aplicações domésticas, industriais e automotivas, substituindo a gasolina, o etanol, o óleo diesel e como fonte de geração de energia elétrica.
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De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), o uso do GNV tem importante papel na redução dos níveis de poluição atmosférica, uma vez que a sua combustão com excesso de ar tende a ser completa, liberando apenas dióxido de carbono (CO2), em menor proporção que os combustíveis líquidos, e água (H2O). Em tese, o consumidor deveria ser beneficiado ao trocar a gasolina pelo gás.
O gás natural é um combustível em sintonia com as necessidades do mundo moderno, conciliando eficiência, economia e respeito ao meio-ambiente. A tecnologia de conversão é regulamentada e atende às normas internacionais. O cilindro de gás é mais resistente que o tanque de gasolina ou álcool e conta com sistema de segurança adequado. Além disso, não altera o combustível original do veículo, deixando o consumidor livre para usar gasolina ou álcool sempre que quiser.
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