O Distrito Federal ultrapassou a marca dos 470 mil infectados pela covid-19 e registrou, nas últimas 24 horas, 1.185 novos casos, chegando ao total de 471.185 pessoas que contraíram a doença. Dessas, 454.085 (96,3%) estão recuperadas e 10.062 perderam a vida. Até o fim da tarde de ontem, a Secretaria de Saúde (SES-DF) havia notificado oito óbitos, mas nenhum deles ocorrido ontem.
Do total de mortes, 872 pessoas moravam em outros estados, sendo a maioria, em Goiás. A taxa de transmissão na capital federal segue acima de 1 desde a última sexta-feira. Ontem, o indicador ficou em 1,09, depois de alcançar, na segunda-feira, 1,1. O resultado significa que um grupo de 100 pessoas é capaz de transmitir o vírus para, em média, outros 109 indivíduos. A taxa acima de 1 indica, ainda, que a pandemia está “sem controle” e segue em avanço.
A taxa de ocupação dos leitos públicos das unidades de terapia intensiva (UTIs) para o tratamento contra a covid-19 está em 57,89%. São, no total, 48 vagas disponíveis nos hospitais públicos. Em relação à rede particular, o índice de ocupação dos leitos de UTI para adultos está em 76,37%, com 43 vagas.
Média móvel e vacinação
No DF, a média móvel de mortes é considerada estável, enquanto a média de infecções está em crescimento. Ontem, a de mortes chegou a 13,7, número que representa um aumento de 5,4% em relação ao resultado de 18 de agosto, 14 dias atrás. O cálculo para as infecções ficou em 766, um crescimento de 15,8% em comparação com o mesmo período. Considera-se que as médias móveis estão estáveis para óbitos e infecções quando as variações estão em até 15%.
Ontem, a Secretaria de Saúde aplicou 21.043 doses das vacinas contra a covid-19. Dessas, 3.975 foram primeiras doses (D1) e 16.966, segundas aplicações (D2). Outras 102 pessoas receberam o imunizante da Janssen, de dose única (DU). No total, 2.019.987 brasilienses estão imunizados com a D1, o que representa 78,34% dos moradores acima de 12 anos da capital federal. Estão com o ciclo vacinal completo, com a aplicação da D2 ou da DU, 810.223 habitantes do DF, o que corresponde a 33,6% da população com 12 anos ou mais.
Falta de doses
Ontem, o Ministério da Saúde (MS) soltou uma nota oficial advertindo que não garantirá doses aos estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que foi definido pelos representantes da União, estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, como anunciado anteriormente pela pasta. “Essas alterações nas recomendações do PNO podem influenciar na segurança e eficácia das vacinas na população e podem ainda acarretar a falta de doses do Plano Nacional de Vacinação para completar o esquema vacinal na população brasileira”, pontuou a pasta.
Questionada pelo Correio sobre o abastecimento de vacinas no DF, a Secretaria de Saúde informou que segue as diretrizes do Ministério da Saúde desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19. Ressaltou, ainda, que, em entrevista coletiva de imprensa promovida em 25 de agosto, o órgão federal anunciou que disponibilizaria doses suficientes às Unidades Federativas, tanto para a imunização do grupo de adolescentes quanto para a chamada dose de reforço. “Sendo assim, para a continuidade da vacinação com o imunizante da Pfizer, o Distrito Federal aguarda as novas orientações do Ministério da Saúde, acompanhadas de suas respectivas Notas Técnicas, e o envio das doses, seja para continuar a vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos ou para iniciar a imunização com a dose de reforço”, finalizou.
Colaborou Ana Isabel Mensur
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