A secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Mayara Noronha, foi a entrevistada do programa CB.Poder desta segunda-feira (30/8) — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília. A chefe da Sedes, que também é a primeira-dama do DF, comentou sobre a alta da tarifa extra na conta de luz para R$ 14,20, apoio à população em situação de vulnerabilidade social e o aumento no quadro de servidores da pasta. Na bancada, a entrevista foi conduzida pelo jornalista Carlos Alexandre de Souza.
Mayara destaca que o programa Cartão Prato Cheio, que garante alimentação a famílias do DF em vulnerabilidade social, atende a 38 mil famílias. “Além de dar poder de escolha a essas famílias, (o programa) também volta como tributo para o governo. A gente não tinha nem a celeridade para entregar a cesta básica. Quando assumi a gestão, tinham 12 mil pessoas esperando uma cesta básica e 8 mil aguardando atendimento para solicitar uma cesta básica. Só tinha conhecimento (da ação) quem realmente estava passando fome”, declara.
Perguntada sobre como a Sedes pretende amenizar o aumento da tarifa extra da conta de energia e aumentos da inflação, Mayara aponta o benefício do Cartão Gás como forma de amenizar a crise econômica.
“As pessoas recebem a cesta básica, na maioria das vezes proveniente de doação, e não têm como cozinhar. E veio a discussão à tona, e eis que surge o cartão gás, com 70 mil famílias beneficiadas. O cartão vai ser creditado no final de setembro. Também no próximo mês, novas pessoas entraram no cartão Prato Cheio, em torno de 30 mil pessoas", adianta a secretária.
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População de rua
Mayara destacou, ainda, o apoio à população em situação de rua do DF durante a pandemia da covid-19. Das 2.310 pessoas nessa condição, a chefe da Sedes afirma que a pasta presta apoio a maioria desse grupo.
“Estamos acolhendo, neste momento, 1.922 pessoas em situação de rua. Hoje, temos 121 vagas disponíveis nas nossas casas de passagem. Muitas dessas pessoas que estão indo para a rua, não necessariamente, são pessoas que nasceram na pobreza. São jovens que vieram de classe média, classe alta, que por algum momento da vida, seja emocional, por exemplo, é a necessidade financeira acoplada à vulnerabilidade social também”, declara a primeira-dama.
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