Durante entrevista ao CB.Poder desta segunda-feira (30/8) — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília —, o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, afirmou que, com as obras para construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), "poucos (moradores) serão prejudicados”, assegurou. A entrevista foi realizada pela jornalista Adriana Bernardes.
Sobre a construção do polêmico viaduto da Epig, que vem causando preocupações entre alguns moradores da região, o secretário informou que foi uma obra planejada. “Ela faz parte de um plano estratégico de mobilidade pública. Está desde 2009 sendo pensada. Isso vem a causar grande surpresa porque é uma intervenção que pode mexer um pouco com a comunidade que vive ali. Mas poucos, com certeza, poderão ser prejudicados. A grande maioria será beneficiada”, afirma.
José Humberto destaca que a obra está incorporada ao Programa de Mobilidade Urbana do GDF. "Evidentemente que tem um aspecto importante que a gente já ouviu a comunidade. Estamos totalmente à disposição para ouvir a comunidade. Já fizemos mudança em alguns trajetos que foram solicitados", diz.
O chefe da Segov comentou que a decisão da Justiça do DF, por meio de liminar, em determinar a paralisação das obras, será esclarecida pelo Executivo local. "Recebemos isso ainda hoje, vamos prestar os esclarecimentos. O juiz já oficiou a Secretaria de Obras, e eu tenho certeza que a obra vai dar continuidade porque ela beneficia uma quantidade muito grande de pessoas naquela região."
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José Humberto também detalhou como vai funcionar o Corredor Eixo Oeste, com 32 km de extensão. A faixa viária se estende do Sol Nascente ao Plano Piloto, passando por vias importantes que cortam a cidade, tais como Hélio Prates, túnel de Taguatinga, Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Estrada Parque Setor Policial Militar (ESPM) e a Epig. O secretário explica que o GDF começou a revitalizar a Avenida Hélio Prates, em três etapas, para iniciar a interligação das vias.
“A etapa 1 está em franco desenvolvimento. A etapa 2 já licitamos, e a etapa 3 estamos preparando para licitar. Daqui para lá, estamos trabalhando exatamente essa região da Epig. Evidentemente, que a partir daí, vamos adaptar essas áreas que sofreram intervenção no passado e que não ficaram de acordo como o projeto definia. Não dá para só consertar. Temos que começar nas faixas onde não foi feito esse corredor, já fazendo da maneira correta, indo daqui para Taguatinga, Ceilândia e etc, e de lá para cá”, explica o secretário de Governo.