Prisão

PCDF prende estelionatário que se passava por colaborador de banco

O autor do golpe ia até à residência das vítimas para recolher senhas e cartões de crédito e clonava os acessos. O suspeito não agia sozinho e teria um comando em São Paulo. Agora, a polícia investiga quantas vítimas foram feitas na capital federal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 21ª DP de Taguatinga Sul, prendeu nesta terça-feira (17/8), um suspeito autuado pelo crime de estelionato. O golpista, que não teve seu nome divulgado pela Polícia, tem 22 anos e foi preso perto da casa de uma vítima, na cidade de Taguatinga. Segundo a PCDF, o autor foi abordado em flagrante após denúncia de uma vítima, que alegou ter recebido uma ligação da atendente de seu banco, informando que o seu cartão havia sido clonado.

O suspeito se passava por um colaborador do banco e ia na residência da vítimas para recolher as senhas e os seus cartões de crédito. De acordo com o Delegado Alexandre Gratão, da 21ª DP, esse é um golpe muito conhecido e quase sempre é praticado contra idosos. “O estelionatário se passa por funcionário de um determinado banco e informa que haveria suspeita de fraude na conta. Depois ele solicita a entrega dos cartões dizendo que seria por medida de segurança do banco. Em seguida, envia um mensageiro para pegar o cartão”, explicou o delegado.

O Delegado ainda destacou que o suspeito não trabalhava sozinho. O líder da organização fica em São Paulo, onde faz os contatos e organiza a participação de outros integrantes do bando. A Polícia ainda não tem informações sobre a quantidade de pessoas envolvidas no grupo criminoso, mas afirmam que certamente agem em outros estados.

Em buscas, a PCDF apreendeu vários cartões de crédito, máquinas de cartão, chips eletrônicos para a prática do golpe e R$ 5.350,00 de reais, sacados com os cartões das vítimas. Uma das vítimas já foi encontrada, graças aos itens apreendidos pela Polícia. Ela foi ouvida em termo de declaração e afirmou reconhecer um dos cartões entregues ao autor. O delegado Alexandre Gratão ressaltou que agora estão investigando quantas vítimas o estelionatário fez no Distrito Federal.

*Estagiário sob supervisão de Juliana Oliveira