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"Pensar sobre a morte não me assusta. Ao contrário, me obriga a ser produtivo."

Paulo José

 

Transição no Codese-DF

Depois de dois mandatos presidindo o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese), o empresário Paulo Muniz passa, hoje, a gestão para Leonardo Oliveira de Ávila. Ambos atuam na construção civil. A sucessão representa uma continuidade, já que houve consenso para a escolha do novo presidente. O vice continua sendo o empresário Álvaro Silveira, por indicação da Fecomércio-DF. Muniz foi fundador, em 2017, da entidade que é formada por 19 câmaras técnicas. O grupo é formado por representantes de diversos segmentos do setor produtivo, de entidades setoriais, do meio acadêmico e da sociedade civil.


O DF que a gente quer

Um conjunto de 500 metas para 2025 foi consolidado no projeto “O DF que a Gente Quer”. Destas metas, 344 estão em estágio avançado de implementação pelo poder público. “82% foram atendidas ou estão em andamento, o que mostra a efetividade do nosso trabalho”, aponta Muniz. Entre elas: o fim da Difal, a reforma da W3, funcionamento das delegacias 24h, a redução do ICMS do setor de TI e a sanção da Luos.


Ibaneis como presidente de honra

O Codese tem uma atuação apartidária, mas o governador do DF é presidente de honra da entidade. Ibaneis Rocha será novamente empossado para a próxima gestão. Mas nem um outro integrante do GDF tem cadeira no grupo. “Temos ótima interlocução com o governo local, que tem disposição em trabalhar junto com o setor e nos ouvir”, afirma Muniz.


Eixos de desenvolvimento

Muniz avalia que o legado mais importante desse período foi resgatar o planejamento estratégico do Distrito Federal, ancorado na realização do potencial da região. Aponta três eixos para a capital se desenvolver: consolidar-se como polo logístico, investir no turismo e fomentar a indústria da tecnologia. “Não podemos perder mais tempo. Temos que ser o centro do país na área da tecnologia. O governo federal, por si só, já é o maior cliente do país destes serviços e está sediado aqui”, destaca.


Pauta para candidatos ao Buriti

Preparar a próxima pauta do Codese para apresentar aos concorrentes ao Palácio do Buriti, no ano que vem, será a missão do novo presidente do Codese, Leonardo de Ávila. Nas eleições passadas, a entidade realizou um debate com a presença de nove candidatos e todos assinaram o compromisso de atender as metas do Conselho para o DF.


Câmara Legislativa suspende eventos abertos ao público

Teve de ser adiada a solenidade em comemoração aos 20 anos do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadita/DF), que ocorreria hoje na Câmara Legislativa. Depois de 19 pessoas testarem positivo para a covid-19 na Casa, a Mesa Diretora suspendeu a realização de atividades abertas ao público em suas dependências por 30 dias. Devido ao momento pandêmico, solenidades e audiências públicas estão suspensas e só poderão retornar sob análise caso a caso da Mesa Diretora da Câmara Legislativa. Um dos contaminados é o deputado Guarda Jânio (Pros), 55 anos, que segue internado no hospital.

 

Guedes almoça com empresários brasilienses

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse a um grupo de 16 empresários que simpatiza com o imposto sobre transações financeiras, mas que havia resistências dentro do governo e da Câmara para implantá-lo. Seria uma forma de garantir arrecadação mais imediata para reequilibrar as contas públicas e poderia evitar o aumento de outras cargas tributárias. Guedes almoçou no Rubaiyat, em Brasília, com lideranças do Grupo Mercado e Opinião, que tem à frente o empresário Marcos Koenigkan. Além dele, cinco representantes do DF participaram do encontro: Janine Brito (Pinheiro Ferragens), Janete Vaz (Grupo Sabin), Paulo Octávio, Alexandre Guerra (Rede Giraffas) e Nelson Piquet. O grupo expressou a grande insegurança em relação ao resultado final da reforma tributária, que poderá onerar ainda mais as empresas e os empreendedores. Os que estavam presentes, no entanto, saíram esperançosos da reunião pela receptividade do ministro em ouvir as aflições do setor e prometer avaliar alguns pontos.


Hora errada

“Não acreditamos que seja hora de realizar uma reforma tributária, num momento como este, em que estamos enfrentando a pandemia. Essa urgência que foi imposta não possibilitou o devido debate do tema. Eu expressei que sou a favor do imposto sobre transação financeira. É preciso simplificar o sistema tributário brasileiro”, contou Paulo Octávio, que foi apontado com um dos mais propositivos na reunião.

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Reprodução/Redes Sociais - Janine Brito, ministro Guedes e Marcos Koenigkan