Capital S/A

samantasallum.df@cbnet.com.br


"Nunca recusei trabalho. Acho que, se todo papel for encarado com prazer, com uma forte vontade de desvendá-lo, ele pode ser bom. A questão é trabalhar o personagem, ver o que há por trás das palavras ditas por ele, dos caminhos que ele percorre."
Tarcísio Meira

 Cadeia produtiva de biodiversidade no Vale do Amanhecer
Cerca de 8 mil famílias em 40 comunidades espalhadas pelo Brasil fazem parte da cadeia produtiva
da empresa de cosméticos Natura. Na região Centro-Oeste, por exemplo, uma parceria de mais de 10 anos, que inclui a Coopavam (Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer) e o grupo indígena Cinta Larga, localizada em Aripuanã, em Mato Grosso, permite o fornecimento da castanha do Brasil, presente em produtos como o Ekos Castanha.


Reserva Comunitária
O Vale do Amanhecer, onde a cooperativa atua, possui a primeira reserva legal comunitária do país e representa um modelo alternativo, que, associado ao extrativismo sustentável de castanha do Brasil, também contribui com a conversação da
floresta em pé.

Atuação na Amazônia
Quando lançou a marca Ekos, no ano 2000, a Natura passou a utilizar ativos da biodiversidade brasileira em seus cosméticos. Em 2011, lançou o Programa Natura Amazônia (PAM). A modelo Gisele Bündchen, engajada nas causas ambientais, participa das campanhas de divulgação do projeto.

Preservação da floresta
“A oposição entre desenvolvimento econômico e
conservação da floresta é uma falsa dicotomia. Hoje, a perda da biodiversidade é uma das grandes ameaças à economia global”, afirma Andrea Alvares (foto), vice-presidente de Inovação e Sustentabilidade. Como parte do grupo Natura &Co — formado por Avon, Natura, The Body Shop e Aesop — a empresa passa a ter como meta ampliar para 3 milhões de hectares de área conservada na Amazônia até 2030.

Biocomércio
A Ekos conquistou o selo da União de Biocomércio Ético (UEBT – Union for Ethical BioTrade), que certifica boas práticas na cadeia produtiva. Desde 2010, a Natura movimentou mais R$ 2,1 bilhões em volume de negócios na região. Atualmente, usa 38 bioingredientes nas formulações de rosto, nos tratamento de cabelos e na perfumaria. A meta para 2030 é chegar a 55 bioativos.

Alta de preços e falta de insumos deixam construção civil em alerta
A maioria dos empresários do mercado imobiliário está preocupada com o aumento dos custos com insumos e aponta o problema como principal desafio do mercado
neste momento. Os incorporadores da construção relatam dificuldade no fornecimento de aço, louças, PVC, cobre, vidro e madeira. É o que revela a segunda rodada da pesquisa Sondagem do Mercado Imobiliário do DF, iniciativa da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF).

Mercado aquecido, mas com receios
O setor se confirma aquecido em 2021, mas acompanha com atenção a alta continuada nos preços dos materiais de construção. Dos entrevistados, a metade prevê aumento da demanda nos próximos três meses e 55% apostam em melhora no volume de negócios. Mas 90% estão com receio do desfecho da reforma tributária por elevar a carga de impostos.

No Rally dos Sertões
O advogado e empresário Luiz Filipe Coelho nunca deixou seu lado aventureiro. Apaixonado por motocicletas, ele tem vários modelos. No momento, usa um deles no Rally dos Sertões, o maior das Américas. O ex-presidente da OAB-DF e consultor jurídico da Fecomércio-DF só deve voltar à capital depois do dia 23 de agosto. Até lá, testa os limites da resistência no Rally.