A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue com as investigações para identificar outros integrantes de um esquema criminoso que revendia medicamentos abortivos pelo Instagram para o DF e outras unidades da Federação. Ontem, uma estudante de medicina veterinária, de 24 anos, foi alvo da operação Sexto Dia, deflagrada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), em Salvador.
No perfil do Instagram, a jovem divulgava o link do WhatsApp para que os interessados entrassem em contato. No aplicativo, a suspeita também informava sobre a possibilidade de aborto seguro com a utilização do remédio Cytotec — medicamento utilizado como indutor de aborto e com venda restrita a estabelecimentos hospitalares cadastrados e credenciados. As investigações revelaram que a estudante revendia uma cartela com 12 comprimidos por R$ 4 mil.
Aos policiais, a estudante informou que vendia os medicamentos há cerca de dois anos para o DF e estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia. As investigações revelaram que os remédios
eram enviados pelos Correios. Na casa da suspeita, a polícia apreendeu celulares, notebooks e tablet. “Agora, vamos trabalhar para identificar outras pessoas envolvidas, bem como os fornecedores e compradores”, complementou o delegado Dário Freitas, da DRCC.
A jovem foi ouvida formalmente e será indiciada pelo crime de venda e exposição à venda de produtos destinados a fins medicinais, de procedência ignorada. O crime prevê pena de até 15 anos de reclusão. (DD)
Presa após quebrar e incendiar clínica de ex
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na quarta-feira, uma mulher de 29 anos acusada de perseguir o ex-namorado — um médico, de 51—, quebrar e incendiar a clínica da vítima. Em audiência de custódia, a Justiça decidiu soltá-la mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Ela também está proibida de se aproximar do ex-companheiro.
De acordo com as investigações, a mulher e o médico namoraram por cerca de três anos e haviam se separado há sete meses. Mensagens de áudio contendo ameaças, entre as quais a de quebrar o consultório e a casa da vítima, haviam sido enviadas pela autora ao ex-namorado um dia antes da ocorrência. Na quarta, ela invadiu a clínica médica da vítima, em Vicente Pires, quebrou aparelhos e colocou fogo em um lençol de uma das macas do consultório. O prejuízo causado foi em torno de R$ 200 mil. Cerca de 10 pessoas estavam presentes no prédio da clínica no momento do incêndio. O fogo não atingiu as demais instalações devido à rápida intervenção dos funcionários.
Em depoimento na 38º Delegacia de Polícia (Vicente Pires), a mulher relatou que havia sido humilhada, agredida e ameaçada pelo ex-namorado durante o relacionamento e que, após tentarem retomar a relação, ele teria discutido com ela por ciúmes e ameaçado toda a sua família. A autora disse que ficou revoltada com tais ameaças e decidiu incendiar a clínica do ex-namorado para que ele a deixasse em paz.
Pornografia infantil
A Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA) prendeu, na quarta-feira, um homem por armazenar materiais de pornografia infantil. A Polícia Civil encontrou na residência do acusado grande quantidade de material pornográfico, entre revistas e fotos impressas de crianças, e cerca de 260 gigabytes de imagens e vídeos de pedofilia armazenados em computador. Foram apreendidos um notebook, um celular e um HD externo.