Na véspera do início da vacinação de pessoas com 25 anos ou mais, o Distrito Federal registrou 18 mortes em decorrência da covid-19 nesta segunda-feira (9/8). É o maior número para um único dia desde 16 de julho, quando 21 óbitos foram notificados. Das 18 mortes, três são desta segunda (9/8); nove datam do domingo (8/8); e uma ocorreu no sábado (7/8). Duas pessoas morreram em maio e duas em junho.
Nesta segunda (9/8), a Secretaria de Saúde (SES-DF) confirmou mais 594 casos da doença e o total de infecções no DF foi a 455.682, das quais 439.190 (96,4%) são considerados pacientes recuperados. Desde o início da pandemia, 9.741 pessoas perderam a vida na capital federal.
A média móvel de mortes, feita a partir da divisão por sete da soma dos óbitos de uma semana, cresceu 27,6% desde 26 de julho, 14 dias atrás, e alcançou 13,8. É o maior resultado desde 17 de julho.
Em relação aos casos da doença, a média móvel chegou a 587,4 — o que representa diminuição de 9,6% na comparação com duas semanas atrás.
Registros
O índice de transmissão da covid-19 é de 1,04 nesta segunda (9/8), ou seja, cada 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 104. A pandemia é considerada fora de controle quando o número é superior a 1. Há uma semana, a taxa estava em 0,99.
Entre as 18 pessoas cujas mortes foram registradas nesta segunda (9/8), sete tinham entre 30 e 59 anos e 12 eram homens. Treze pacientes vieram a óbito em unidades da rede pública de saúde do DF e apenas três não apresentavam nenhuma comorbidade.
Cardiopatia acometia 12 pessoas e distúrbios metabólicos, sete. Obesidade e pneumopatia afetavam quatro vítimas, cada. Três pacientes sofriam de nefropatia e três, de imunossupressão.