Ao longo deste domingo (8/8) de Dia dos Pais, a movimentação no comércio foi intensa. Os principais shoppings do Distrito Federal tiveram um grande fluxo de visitantes, seja para um passeio de fim de semana, seja para comprar o presente para o pai. Como é o caso de Larissa Peres, de 28 anos.
A estudante esteve em um centro comercial próximo ao Guará pouco antes do horário do almoço. “A semana foi corrida e não tive tempo, mas vou levar algo com muito amor e carinho para não passar em branco”, contou a jovem, enquanto percorria a sessão de camisas em uma das lojas de departamento do local.
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), a primeira data comemorativa do segundo semestre veio com boas expectativas. Pesquisa revelou que 60,67% das pessoas entrevistadas compraram um presente. No ano passado, esse índice chegou a 55,91%. O valor médio de compra para os consumidores também teve um acréscimo. Passou de R$ 116,12 para R$ 128,58, variação positiva de 10,7%.
“Ocorreu esse aumento na intenção de compras por parte dos consumidores, em relação ao ano passado. Isso nos permite focar em ações específicas, como planejar promoções e garantir produtos em estoque”, avaliou presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Bares, restaurantes e similares, por exemplo, cravaram 40% de aumento ao longo do domingo. “Aliado à data especial, está a retomada do setor. Desde julho, ocorreu incremento nas vendas, e a tendência é seguir subindo. Os empresários se prepararam tanto para o atendimento presencial quando para as entregas via delivery”, explicou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF), Beto Pinheiro.
No Brasil
Em nível nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estimou volume de vendas de R$ 6,03 bilhões para o Dia dos Pais deste ano. O número é o maior faturamento desde 2018, com alta de 13,9% em comparação com a mesma data no ano passado.
Quarta data comemorativa mais importante para o comércio brasileiro, segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, o Dia dos Pais de 2020 foi o pior em 13 anos. “Os pais deram mais sorte que as mães neste momento, pegando a economia um pouco mais favorável, embora a questão do preço e do crédito mais caro sejam uma certa âncora para um crescimento um pouco menor do que poderia ser se a inflação não estivesse alta. A recuperação seria bem mais rápida”, disse Bentes.