Entrevista

"É hora de virar a chave", diz secretário José Humberto Pires sobre saúde no DF

Em entrevista ao CB.Poder desta segunda-feira (30/8), o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, falou sobre saúde, viaduto da EPIG e especulações sobre as trocas das administrações

Danielle Souza*
postado em 30/08/2021 17:55 / atualizado em 30/08/2021 18:27
CB.Poder entrevista o secretário de governo do DF. Humberto Pires -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
CB.Poder entrevista o secretário de governo do DF. Humberto Pires - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

O secretário de Governo, José Humberto Pires, foi o entrevistado do CB.Poder desta segunda-feira (30/8) — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília. Na bancada, a entrevista foi conduzida pela jornalista Adriana Bernardes. O secretário falou sobre o viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), investimentos na saúde e mudanças nas administrações regionais.

Pires afirmou que a gestão do governador Ibaneis Rocha fez diferença durante a pandemia da covid-19, mas explicou que muito depende do Governo Federal. “O que eu vejo é que a pandemia tomou de conta do cenário e, mais do que isso, para combatê-la não foram só as medidas restritivas e sanitárias. Em dado momento, foi necessário  vacinar, e quem fornece as vacinas é o Governo Federal. Então nós entramos na pauta do Governo Federal no sentido de vacinar as pessoas. Hoje, Brasília é um exemplo de vacinação. Nós somos o 2º lugar de vacinação no Brasil”, disse.

O secretário chegou a dizer que é o momento de "virada de chave" na gestão da saúde. "É hora de começar a desmobilizar os hospitais regionais que atendiam covid-19 e levar as pessoas para os hospitais de campanha, para que assim possamos voltar a fazer as cirurgias eletivas. Principalmente, as cirurgias de baixo risco, que precisam ser feitas. Temos que melhorar a gestão do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges) e complementar com o que é necessário para as cirurgias de maior complexidade”, destacou. Segundo ele, no próximo dia 1º será inaugurada uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no Riacho Fundo II, e até o final do ano mais cinco em outras regiões. Além disso, sete UPAS serão criadas para atender a população. Além disso, estão previstos investimentos de R$20 milhões nos meses de setembro e outubro na melhoria das estruturas.

Viadutos

Sobre a construção do polêmico viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), que vem causando preocupações entre alguns moradores da região, o secretário informou que foi uma obra planejada. “Essa obra não foi pensada de qualquer maneira, ela faz parte de um plano estratégico de mobilidade pública. Está desde 2019 sendo pensada. Faz parte do corredor eixo oeste do transporte, isso vem a causar grande surpresa porque é uma intervenção que pode mexer um pouco com a comunidade que vive ali. Mas poucos poderão ser prejudicados, a grande maioria vai ser beneficiada”, esclareceu.

Em relação ao que vai ser feito na Ponte JK, Pires diz que há um comitê responsável pela gestão de obras de arte de Brasília e que este comitê faz um trabalho técnico de avaliação de todas essas obras. “Fizemos a revitalização de alguns viadutos, inclusive, aquele da Galeria dos Estados. E com a Ponte JK a boa notícia é que agora, dentro do mês de setembro, vamos soltar a licitação da revitalização completa, com investimentos de R$47 milhões”, informou.

Sobre o viaduto de Taguatinga, o secretário falou sobre a nova etapa da obra que começa também no dia 1º. “O governador vai estar presente. Vamos começar a concretagem da laje, ou seja, as paredes já foram feitas. A obra impactará mais de um milhão de pessoas. O investimento é de R$275 milhões e ficará pronta até junho do ano que vem. Portanto, estamos trabalhando numa velocidade muito grande e temos feito visitas permanentes, procurando minimizar os transtornos que a obra traz. Vai ser um legado muito importante, que ficará para aquela região oeste de Brasília, que atende as cidades de Ceilândia, Samambaia, Pôr do Sol, Sol Nascente e outras que estão ali nas imediações”, destacou.

RAs

Sobre as mudanças das administrações regionais, o secretário diz que é muito precipitado falar em eleição neste momento. Segundo ele, a equipe do GDF está focada em dar uma resposta efetivas à população na gestão. “Evidentemente, vai chegar o mês de outubro e tem essa movimentação de partidos. Mas as decisões mais definitivas virão entre março e abril. Certamente, o governador Ibaneis saberá com muita maestria conduzir todo esse processo eleitoral”, falou.

 

*Estagiária sob a supervisão de Juliana Oliveira

 

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