Acusado pelo feminicídio de Sônia Miranda Luz, 35 anos, Izídio Neto Simão dos Santos, 34, foi condenado a 12 anos de prisão em regime inicial fechado. A sentença partiu do Tribunal do Júri de Ceilândia, nesta sexta-feira (27/8). O réu não poderá recorrer em liberdade.
Izídio responde pelo homicídio qualificado da companheira, com quem mantinha uma união estável. O assassinato ocorreu em 19 de agosto de 2020. Além do feminicídio, os jurados reconheceram como qualificadora o uso de meio que dificultou a defesa da vítima, pois ela foi atacada de maneira inesperada, em casa.
O acusado recebeu a pena-base pelo crime, definida em 12 anos de reclusão. No entanto, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) estuda recorrer da sentença, para pedir aumento do tempo de prisão, devido à gravidade do ocorrido. Izídio dos Santos está preso no Complexo da Papuda.
O crime
Sônia foi assassinada a facadas por Izídio após uma discussão entre o casal. Ela morava no Sol Nascente e foi surpreendida pelo agressor. O acusado atacou a vítima na região do pescoço. Depois de cometer o crime, ele postou fotos do corpo da companheira nas mídias sociais.
Um sobrinho da vítima acionou a Polícia Militar. No entanto, ao chegar ao endereço, a equipe da corporação encontrou Sônia sem vida e Izídio com vários cortes pelo corpo — ele havia tentado se matar.
O Corpo de Bombeiros levou Izídio para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde ele recebeu atendimento no centro cirúrgico. O agressor tinha duas perfurações no pescoço, uma no tórax e duas no abdômen.
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