A Secretaria de Economia do Distrito Federal determinou que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) passe a utilizar o Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGo) e o Sistema de Gestão de Contratos (e-Contratos DF) — programas administrativos do GDF — para o cadastramento, administração, encerramento e pagamento dos contratos do instituto. Mudança visa dar mais transparência às ações do Iges e passa a valer a partir de setembro deste ano.
A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (26/8). De acordo com o texto, o pagamento dos contratos no SIGGo está condicionado ao cadastramento e à atualização do instrumento contratual no e-Contratos/DF. Os acessos devem ser solicitados pelo Iges à Secretaria de Economia, órgão gestor dos sistemas.
A medida vem após o instituto ser alvo de diversas operações que investigam irregularidades em contratações. A Operação Medusa, deflagrada pela Polícia Civil do DF na manhã desta quinta (26/8), por exemplo, busca esclarecer a suposta atuação de um grupo criminoso que praticava delitos em contratações realizadas pelo Iges-DF. O grupo teria atuado em 2018 com foco na prestação de serviços de radiologia e imagem. Quatro mandados acontecem no DF e quatro na capital goiana.
O Iges também foi alvo, em 18 de agosto, de uma operação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) que investiga suposto superfaturamento na contratação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a Polícia Civil do DF (PCDF), foram cumpridos 61 mandados de busca e apreensão no DF.
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