No dia em que adolescentes de 12 a 17 anos passaram a buscar a xepa da vacina contra a covid-19, o Distrito Federal registrou 15 mortes pela doença. Nesta quinta-feira (19/8), entre as vítimas, três pessoas tinham entre 20 e 29 anos; duas estavam faixa etária de 30 a 39; e uma tinha entre 40 e 49 anos. Doze pacientes eram homens.
Treze mortes ocorreram entre terça (17/8) e esta quinta-feira (19/8). Dois óbitos são do intervalo de 22 de maio a 30 de junho e tiveram a causa confirmada como decorrência da covid-19 pela Secretaria de Saúde nesta quinta (19/8).
Desde o início da pandemia, o DF acumula 9.878 vidas perdidas para a doença. Com mais 503 casos nesta quinta (19/8), o total de infecções é de 461.925, das quais 445.453 (96,4%) são consideradas pessoas recuperadas.
Índices
A média móvel de sete dias para as mortes por covid-19 é de 13,86 nesta quinta (19/8) — aumento de 7,7% na comparação com 5 de agosto, 14 dias atrás. O cálculo para os casos, considerando o mesmo intervalo de tempo, está em 639 e representa queda de apenas 1% em relação às duas últimas semanas.
Como a variação das médias móveis é inferior a 15, tanto para mais quanto para menos, os resultados são considerados estáveis.
A taxa de transmissão da covid-19, que mede quantas pessoas um paciente com a doença pode infectar, é de 0,96, o que significa que cada 100 contaminados podem adoecer 96 pessoas. Na quarta-feira (18/8), o índice estava em 0,95 e há oito dias era de 1,04. Quanto mais próximo de zero o resultado estiver, mais controlada estará a pandemia.
Perfis
Das 15 mortes registradas nesta quinta (19/8), apenas dois pacientes não sofriam de nenhuma comorbidade. Sete pessoas apresentavam cardiopatia e seis eram obesas. Cinco vítimas tinham distúrbios metabólicos e duas, pneumopatia. Doença hematológica e imunossupressão acometiam um paciente, cada.
Em entrevista ao CB.Saúde desta quinta (19/8), parceria entre TV Brasília e o Correio Braziliense, o médico cardiologista Wladimir de Freitas destacou o risco de morte entre pacientes com problemas no coração. “Embora a covid-19 seja uma doença que tem uma manifestação muito expressiva do ponto de vista pulmonar, quando você olha a sua face mais terrível, que é a mortalidade, ela ocorre mais nos pacientes cardiopatas”, alertou.
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