Dos 2.157 presos beneficiados com o saidão no Distrito Federal, 34 não retornaram às respectivas unidades prisionais, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF). Na sexta-feira (13/8), a Justiça concedeu o quarto saidão do ano aos detentos do Complexo Penitenciário da Papuda e aos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP).
Nessa terça-feira (17/8), os custodiados precisaram retornar aos presídios no período da manhã. Dos 1.039 internos liberados do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) - integrante do Complexo Papuda -, 29 não retornaram. No CPP, dos 1.045, quatro são considerados foragidos. Além disso, na Penitenciária Feminina, uma mulher não se apresentou na unidade, de acordo com o levantamento da pasta.
O saidão é um benefício concedido pela Vara de Execuções Penais (VEP) e segue um calendário. Com objetivo de manter o controle do fluxo dessas saídas, policiais penais da Seape-DF desencadeiam uma operação para a liberação dos internos beneficiados. Eles são mantidos sob vigilância por controle diário de fiscalização residencial, a fim de manter a ordem, segurança e cumprimento à legislação de execução penal.
Drogas
Nessa terça-feira, durante o retorno do saidão, policiais civis da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) e policiais penais flagraram dois detentos do CPP com drogas escondidas no estômago e nas roupas. Durante a abordagem, os policiais encontraram seis porções de maconha, crack e cocaína.
Os custodiados foram conduzidos à 3ª DP e autuados por tráfico de drogas. Depois, os dois foram encaminhados à Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP/PCDF).
Operação Fênix
Com o objetivo de promover mais segurança à população e reprimir os crimes violentos e contra o patrimônio, a Seape-DF implementou a operação Fênix, que visa contribuir com as ações da Área de Segurança Pública (ASP), da Secretaria de Segurança Pública do DF. Na primeira edição da operação Fênix, policiais penais da Seape-DF atuaram no saidão e fiscalizaram cerca de 60 presos da Estrutural e 334 pessoas que, atualmente, cumprem prisão domiciliar.
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