Na tarde desta sexta-feira (13/08), o CB.AGRO recebeu a professora de gastronomia do Instituto Federal de Brasília, Ana Paula Jacques Caetano, que explicou sobre o desenvolvimento do café na região e como ele tem se consolidado como uma maneira de diversificar a cesta de produtos no Distrito Federal. A professora esclareceu que pesquisas e assistências técnicas vêm sendo feitas constantemente, o que tem provocado melhorias, ajudando produtores a evoluírem no plantio, cultivo e também na colheita.
“Nossos produtores estão se destacando, recebendo prêmios e sendo reconhecidos tanto a nível nacional quanto internacional”, destacou Ana Paula. Mas, ela afirma, o processo da cadeia evolutiva do café vai muito além disso e, no final, o importante é que o produto seja de qualidade para chegar ao consumidor. O café, segundo a professora, é uma das commodities mais essenciais da balança agro brasileira.
O programa Mapa Afetivo do Café, iniciado pela professora juntamente com o Instituto Federal de Brasília, é um projeto que começou há aproximadamente um ano. Segundo ela, uma rede colaborativa foi montada para que cafeterias, micro torrefadoras e fazendas produtoras fossem localizadas. Ana Paula ressalta que a primeira edição ocorreu este ano e que o retorno foi extremamente positivo. “Ficamos super contentes com a resposta do público e das cafeterias. Podemos perceber jovens brasilienses empreendedores, que entenderam na cadeia produtiva do café uma oportunidade de dar dinâmica a outros lugares que não faziam parte deste circuito gastronômico”, disse.
O mapa que encontrou 60 empreendimentos, desde a cafeterias, torrefadoras e produtoras, inclui também quatro fazendas que produzem café orgânico e abastecem diversos estabelecimentos na Capital Federal. Segundo ela, algumas visitações são feitas nas fazendas, por turistas, visitantes e até mesmo profissionais.
Ana Paula ainda ressaltou que o Distrito Federal tem se destacado cada vez mais no cenário produtor de café do país. De acordo com a professora, dados mostram que a produtividade anual de Brasília é quase o dobro da média nacional. “Quando a gente investir, cada vez mais em pesquisa, assistência técnica no campo, profissionalização, pode ser um eixo estratégico para atuação profissional e mostrar que podemos levar a nossa cultura e identidade para todo mundo”, frisou.
Ana Paula Jacques Caetano, professora de Gastronomia do Instituto Federal de Brasília (IFB), é a entrevistada do CBAgro desta sexta-feira (13/8).
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