Aedes aegypti

Dengue: Distrito Federal registra dez mortes pela doença neste ano

No mesmo período de 2020, a capital contabilizou 41 mortes por complicações da dengue. Ou seja, este ano houve uma queda de 75,6% no número de vítimas em relação ao ano passado

Cibele Moreira
postado em 02/08/2021 10:58 / atualizado em 02/08/2021 10:58
 (crédito: Rafael Neddermeyer/Fotos públicas)
(crédito: Rafael Neddermeyer/Fotos públicas)

Em uma semana, a Secretaria de Saúde registrou mais três mortes por complicações do vírus da dengue no Distrito Federal. O número de vítimas subiu para dez em 2021. No entanto, no total, o quantitativo de pessoas que morreram pela doença caiu na comparação com o mesmo período ano passado, quando houve 41 notificações de óbitos na capital. Uma redução de 75,6%. Os dados são do último boletim epidemiológico

Das vítimas, quatro moravam em Planaltina, três em Ceilândia e uma nas regiões do Riacho Fundo I, Gama e Paranoá. A faixa etária com maior incidência de mortes é entre 40 a 49 anos, com quatro notificações de pessoas com essa idade. A pasta também contabilizou 155 casos de dengue com sinais de alarme que requer mais cuidados e nove em estado grave. 

Em relação ao número de casos prováveis, o Distrito Federal permanece em queda. Entre 3 de janeiro até 17 de julho deste ano, foram contabilizados 13.099 ocorrências da doença. No mesmo período em 2020, esse número chegou a 46.584, o que representa uma redução de 71.8%. 

A região de Planaltina concentra o maior número de notificações da doença, com 2.669 casos prováveis. Em seguida, aparecem as regiões de Sobradinho (1.186), Ceilândia (999), Sobradinho II (737) e São Sebastião (694). As cinco cidades, juntas, contabilizam mais da metade das ocorrências de dengue no Distrito Federal. 

Zika e chikungunya

Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da dengue, são acompanhadas pela vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde. Em relação aos casos da doença aguda pelo vírus zika, foram notificados 11 ocorrências até 17 de julho. Uma queda de 71,8% em relação ao ano passado, quando houve 39 casos da doença em residentes no DF. 

Por outro lado, a capital registrou uma alta no número de casos prováveis da febre de chikungunya. Neste ano, houve 143 notificações da doença contra 90 no mesmo período em 2020. Um aumento de 58,9%. Candangolândia e Guará foram as regiões com maior ocorrência de casos, 67 e 63, respectivamente. 

Em relação à febre amarela, a Secretaria de Saúde notificou 42 casos suspeitos, sendo 34 são de residente do Distrito Federal. Até o momento, não há casos confirmados da doença na capital neste ano. 


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