Um homem foi assassinado, na tarde dessa quinta-feira (29/7), no Assentamento Osiel Alves, em Planaltina, no Distrito Federal, pelo próprio cunhado. A vítima, identificada como Rogério, estava sentada no sofá almoçando, quando foi atingida por arma branca no pescoço. Na fuga, o suspeito tentou fazer uma mulher refém e entrou numa área de mato. Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso.
O crime aconteceu no período da tarde. Ao Correio, o genro da mulher do autor do crime contou que a vítima estava na casa da irmã e teria interferido na briga do casal. "Ele disse para o cunhado parar de bater nela. Que se mexesse com ela (irmã), estaria mexendo com ele", contou.
Segundo o genro, com medo, a sogra se assustou e saiu às pressas de casa. "Eu a vi no meio da estrada, toda machucada, e ela pediu para que eu a deixasse na parada. Eu perguntei o que estava acontecendo, mas ela disse que precisava ir ao médico e não comentou mais nada", detalhou. A sós, o criminoso aproveitou o momento que o cunhado almoçava no sofá, quando pegou uma arma branca, o atingiu no pescoço, colocou o corpo em um carrinho de mão e jogou na horta.
Após cometer o crime, o homem caminhou por cerca de 10 minutos até chegar à casa de uma vizinha. Sujo de sangue, ele pediu o celular emprestado à moradora. "Ele chegou na minha casa dizendo que a mulher dele estava passando mal. Nessa hora, fui beber água e, quando voltei, vi o pé dele sujo de sangue e perguntei o que era aquilo. Ele respondeu que tinha machucado o nariz, eu o confrontei e ele disse que tinha matado um cachorro", contou a agricultora.
Ela integra uma ONG de proteção animal e, ao saber da notícia, acionou a Polícia Militar imediatamente. "Eu fiquei tão assustada. Não quis acreditar nessa hipótese. Pedi pata ele sair da minha casa e liguei para a polícia", relatou. Do próprio celular da vizinha, o criminosos encaminhou um áudio à mulher confessando o crime: "Matei seu irmão".
Fuga
O genro da mulher do agressor recebeu a informação do homicídio pelo grupo de moradores e foi até a casa da sogra averiguar a situação. Ao chegar à residência, se deparou com o acusado correndo. Ele saiu atrás do criminoso, mas o perdeu de vista. Mais adiante, o homem parou numa distribuidora, pediu papel e caneta e escreveu: "Sou mateiro, acabei de matar uma pessoa e quero uma cerveja". Após isso, entregou o bilhete à funcionária e uma nota de R$ 50 suja de sangue.
Assustada, a mulher fechou a porta. Ele conseguiu fugir pelo mato. A 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) investiga o caso.
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