A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) começa, nesta segunda-feira (26/7), atividades da Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Distrito Federal. A ação é realizada com objetivo de sensibilizar a população sobre o que é o crime, os canais de denúncia e as medidas de prevenção. A iniciativa também traz mudanças na iluminação de prédios públicos no DF. A cor azul vai simbolizar essa iniciativa.
A iluminação especial na capital do Brasil é uma referência à Campanha Internacional Coração Azul e seguirá até sexta-feira (30/7). Essa mesma data é conhecida como o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
A programação vai começar com a troca das luzes para cor azul no prédio da Sejus na Rodoferroviária, na Torre de TV, no Palácio Buriti, na Câmara Legislativa e no Museu da República.
A secretária Marcela Passamani explica o motivo da iniciativa. “Vamos chamar a atenção das pessoas sobre esse crime e alertá-las das situações de risco e as formas de prevenção. Acreditamos que o melhor jeito de combater o tráfico humano é com informação”, explicou.
Ao decorrer da semana, estão programadas outras atividades, como a panfletagem no Parque da Cidade, em 27 de julho, e na Rodoviária do Plano Piloto, no dia 29, para conscientizar as pessoas sobre a prevenção e os canais de denúncia.
Outros eventos para concretização
Em 28 de julho, será realizado o Talk Show “Desmistificando o Tráfico de Pessoas, um crime real e silencioso”, por meio do canal no YouTube da Sejus, a partir das 14h. Ocorrerá também uma blitz educativa, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, na BR-020, KM 37-DF, em 30 de julho, com o intuito de alertar os condutores e passageiros na rodovia, com o tema “Não dê carona para o tráfico de pessoas!".
O que é o tráfico de pessoas?
De acordo com Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, o crime é caracterizado pelo recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou recebimento de pessoas, por meio de ameaça ou uso da força ou outras formas de coerção, de rapto, de fraude, de engano, do abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade ou de dar ou receber pagamentos ou benefícios para obter o consentimento para uma pessoa ter controle sobre outra pessoa, para o propósito de exploração.
*Estagiário sob supervisão de Alexandre de Paula