“Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez’
Shakespeare
O custo pandemia nas obras públicas
Empresas de construção civil que ganharam licitações para obras públicas estão receosas de assinar os contratos devido ao grande aumento no preço dos insumos. A alta nos materiais como aço, pvc, concreto, entre outros, no último ano, provoca grande defasagem entre os orçamentos vencedores e os custos reais das obras a partir de agora. É o que aponta a Associação Brasiliense das Construtoras (Asbraco). Com receio de ter de arcar com prejuízos, o setor pede o reequilíbrio de contas por parte da Novacap. Chegaria a 30% a margem para reajustamento dos valores dos contratos.
Unidades de saúde
No momento, 40 empresas estão à espera de uma posição do GDF para assinarem os contratos. Obras já licitadas na área de saúde, e até viadutos, estão entre as que aguardam uma solução para o impasse. A atualização dos orçamentos está prevista na Lei de Licitações desde que seguindo critérios. “O que pedimos é que o GDF agilize esse processo, nos informe quais são as exigências”,afirma o presidente da Asbraco, Luiz Afonso Delgado Assad (foto).
Pagamentos em dia
Por causa da pandemia, os preços se elevaram.A construção civil foi um setor que não parou, mas a demanda foi superior à oferta.Nos últimos 12 meses, o aço aumentou em 154 %; materiais elétricos, em 100%. “Acreditamos que a atual gestão terásensibilidade para nos atender. O governador Ibaneis, por meio da Secretaria de Economia, está pagando em dia as empresas que estão executando as obras. Não podemos reclamar de atrasos do que já está sendo realizado”, pondera Assad.
Órgãos de controle
A Asbraco representa pequenas e médias empresas que atuam especificamente no setor público. São,ao todo,88 no DF. O GDF informou que está analisando os processos, que não quer atrasar o cronograma de obras já licitadas, mas que tem de fazer o procedimento conforme orientação dos órgãos de controle.
Lealdade nos negócios
A traição no empreendedorismo pode ser fatal, além de eticamente reprovável. Uma empresa e seus representantes devem ter como premissa a fidelidade aos seus clientes, colaboradores e fornecedores. Entre sócios, a relação também precisa ser muito preservada. Essas relações só devem ser quebradas se houver divergência com os princípios que as criaram. Essa é uma lição empresarial que serve como lição de vida para o superintendente do Sebrae DF, Valdir Oliveira. “Fiz, háalguns dias, uma amplareflexão pública sobre o tema. No mundo dos negócios, infelizmente,vemos muitas traições movidas por contrariedades pessoais. Essa é uma péssima forma de se conduzir uma vida empresarial”,aponta Valdir. Na análise dele, a empresa ou o empreendedor que quebra relações de confiança fica com essa marca na vida e vai acumulando uma imagem negativa com a perda da credibilidade em seu meio.
Mais opções de gastronomia funcional
Consumir alimentos saudáveis é um hábito que sempre foi seguido pelabrasiliense Lígia Braga, 27 anos, e isso a motivou a abrir o próprio negócio. Desde 2019, está à frente doVert Café,na403 Sul. Lá, oferece uma gastronomia funcional, com refeições feitas com alimentos orgânicos e ainda conta com diversas opções para o público vegano.Formada em publicidade pela UnB, analisou o que poderia ser mais rentável. “Muitas pessoas relacionam a comida saudável a frango grelhado e salada, quando, na verdade, há várias outras alternativas. Foi com essa intenção que decidi empreender”, conta.
Pesquisa na Finlândia
Ligia viajou à Polônia e à Finlândia para observar conceitos e tendências para aplicar em sua cafeteria. Os finlandeses são um dos maiores consumidores de café entre os países da Europa e da América do Norte, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). No país, cada cidadão consome, em média, 12 quilos por ano. Mas foi noSebrae do Distrito Federal que buscou apoio para elaborar seu plano de negócios, documento que funcionou como uma espécie de bússolapara garantir o sucesso da marca. E ele chegou. Tanto que já há planos de abrir novas unidades.