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Laboratório da Caesb identificou 1,3% de análises fora do padrão, em 2020

Laboratório da Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água da companhia tem amostras de inspecionadas por 80 funcionários, de químicos à biólogos

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) identificou que, em 2020, apenas 1,3% das análises realizadas estavam fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde. Todas foram corrigidas para garantir água potável para o DF pelo Laboratório da Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água da companhia. 

As amostras coletadas do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria e das tubulações de distribuição — após passagem pelas estações de tratamento que chegam ao laboratório —, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas.

O laboratório possui cerca de 80 funcionários, entre técnicos em química e saneamento, químicos, biólogos e engenheiros químicos. Esse grupo analisa amostras de água e esgoto em equipamentos de última geração.

Diariamente, equipes de coleta saem pelo DF para coletar amostras tanto do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria, e ainda das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento. Elas chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas.

No local, as amostras passam por equipamentos e metodologias apropriadas para analisar os parâmetros da potabilidade da água. Entre as pesquisas: a classificação do pH (potencial hidrogeniônico), cor, turbidez, cloro residual livre, coliformes totais e a presença de bactérias, todos indicativos definidos pelo Ministério da Saúde. Os resultados são publicados no site da Caesb.

A gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb, Alessandra Momesso, ressalta que os resultados apresentados nas análises produzidas pelo laboratório reforçam o bom trabalho da companhia. “O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”, afirma.

O trabalho de inspeção passa pelas etapas de captação e distribuição da companhia, como explica o gerente dos sistemas produtores de água do Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas. “Fazemos um monitoramento contínuo nas próprias estações, de maneira automatizada e manual, corrigindo a qualidade de água durante o processo de tratamento quando necessário, para que chegue ao usuário final em qualidade adequada”, explica.

Para reforçar as análises e o controle da qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos do Distrito Federal, o GDF investiu em 2019 cerca de R$ 3 milhões em novos equipamentos para o laboratório da Caesb. Os recursos, que vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), custearam máquinas para cromatografia líquida, cromatografia gasosa, espectrofotometria de alto desempenho e para análise de produtos químicos utilizados nos processos de tratamento.

Segundo o site da Companhia, é executado um monitoramento da qualidade da água de todos os mananciais superficiais e subterrâneos utilizados para o abastecimento público, bem como os passíveis de aproveitamento futuro. A Empresa também realiza um rígido controle da qualidade da água distribuída à população do Distrito Federal.

A Caesb realiza o trabalho de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução nº 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), adotada para a água bruta superficial, a Resolução nº 396/2008, também do mesmo Conselho, usada para a água bruta subterrânea, e da Portaria GM/do Ministério da Saúde nº 888, de 4 de maio de 2021 (publicada em 24 de maio deste ano), em que é utilizada para a água tratada.

Com informações da Secretaria de Governo do DF

 

 

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