CONTRAVENÇÃO

Polícia desmonta banca de apostas no jogo do bicho em Vicente Pires

Uma mulher de 57 anos foi autuada em flagrante por exploração da atividade, considerada ilegal. Polícia encontrou bilhetes de aposta, máquinas para registro dos jogos e R$ 1,1 mil em espécie

Luana Patriolino
postado em 28/07/2021 00:16 / atualizado em 28/07/2021 00:17
Itens apreendidos com a suspeita -  (crédito: Divulgação/PCDF)
Itens apreendidos com a suspeita - (crédito: Divulgação/PCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal desmontou uma banca de apostas no jogo do bicho na Feira do Produtor de Vicente Pires, nesta terça-feira (27/7). Durante a ação, uma mulher de 57 anos foi autuada em flagrante, por suspeita de ser responsável pela exploração desse tipo de atividade, prática considerada contravenção penal — infração de baixa gravidade.

Durante depoimento, a mulher confessou a prática e disse que atuava com a atividade na região há cerca de um ano. As apostas eram feitas diariamente, das 8h30 às 17h. Pelo trabalho ilegal, ela recebia uma comissão de 5% em cima do valor das vendas de cartelas.

A polícia apreendeu os bilhetes de aposta, a máquina usada para cadastro dos jogo, cadernos com anotações e R$ 1,1 mil em espécie. A suspeita foi liberada após se comprometer a comparecer à Justiça quando intimada. A condenação prevista para quem pratica esse tipo de atividade vai de quatro meses a um ano de prisão.

A ação ocorreu no âmbito da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), para combater a exploração do jogo ilegal na região administrativa.

Outras prisões

No fim de junho, a polícia fechou uma casa de jogos clandestina na Rua 10 de Vicente Pires. Na ocasião, uma mulher de 28 anos foi autuada em flagrante. O local funcionava como bar, para despistar a atenção da polícia. A suspeita fazia apostas no jogo do bicho, segundo os investigadores, e promovia rodadas de bingo no estabelecimento.

Em abril, uma mulher de 31 anos, considerada responsável por um negócio de jogo do bicho na Rua 8 de Vicente Pires, foi detida pela contravenção penal. Ela confessou a atividade e confessou que o ponto de apostas pertencia o pai dela. Ele tinha morrido havia cerca de um ano e ela assumiu o negócio seis meses depois, ficando com 15% do valor das vendas de cartelas. Ela foi liberada após assinar um termo de compromisso de comparecimento em juízo.

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