O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) divulgou, nesta terça-feira (27/7), uma estimativa de alta na venda de produtos para amenizar a queda da umidade relativa do ar no DF, com baixas porcentagens registradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nos últimos dias. Segundo o sindicato, o fator climático tem causado aumento de 12% na procura por umidificadores de ar no comércio, contra 9% do mesmo mês de julho e agosto de 2020.
Ainda de acordo com o Sindivarejista, as vendas de cremes hidratantes para a pele subiram 14% nos últimos 30 dias, contra 11% do mesmo intervalo de tempo do ano passado. O vice-presidente, Sebastião Abritta, argumenta que, “como os cremes são mais baratos, a procura é bem maior, e quem mais compra é o público feminino, que é mais vaidoso. Se permanecer essa secura agregado ao calor, a estimava da pesquisa junto aos nossos associados é que suba em mais de 4% a alta nas vendas", projeta.
Perguntado sobre o impacto que essas vendas podem ter para a economia do DF, Sebastião enfatizou a diferença para a crise do primeiro ano de pandemia. "O impacto é muito grande, principalmente porque estávamos com os efeitos da pandemia e as pessoas também estavam sendo expostas ao clima seco. Isso vai fazer a procura ser maior por hidratante e umidificador. A partir de 5 de agosto, a volta das aulas vai movimentar mais ainda a economia. Isso provoca aumento de emprego e renda", analisa.
O Sindicato do Comércio Varejista também estima que os dois percentuais dos produtos citados poderão subir mais 4%, se confirmarem as previsões de que o tempo seco deverá permanecer pelo menos até meados de agosto, conforme prevê a meteorologista do Inmet, Andrea Ramos. Ela destaca que a tendência é de que a umidade baixe nas próximas semanas “porque a gente está entrando em agosto, e o inverno tem essa características das umidades baixas. Estamos registrando de 25% a 30%. Nosso padrão, de 15% a 20%, pode chegar em agosto, que tende a essa situação”, explica.
Os umidificadores podem ser comprados a partir de R$ 120 e os cremes acima de R$ 35. Nos dois casos, a maioria das compras – 94% – é feita com cartões de crédito.
Com informações do Sindivarejista
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