A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu inquérito em que Lázaro Barbosa de Sousa, morto aos 32 anos em troca de tiros com policiais na manhã de 28 de junho, recebeu ajuda de duas ex-companheiras e de um ex-sogra na fuga das forças de segurança pública durante o caso. Elas foram acusadas pelo crime de favorecimento pessoal.
Segundo o delegado-chefe da 17ª DP do estado goiano (Águas Lindas de Goiás), Cleber Martins, o documento foi enviado ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), na quinta-feira passada (22/7).
“Foram fechados 12 inquéritos policiais envolvendo o caso Lázaro e um ainda segue em andamento na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), de Goiânia. Este sobre a morte de Lázaro”, complementa Martins.
A partir de agora, o caso vai ser analisado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), órgão que definirá se vai pedir denúncia, tornando as três rés por favorecimento pessoal. De acordo com o artigo nº 348 do Código Penal Brasileiro (CPB), o crime de favorecimento pessoal se baseia em "auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão", diz a legislação. A pena é detenção, de um a seis meses, e multa, determina o documento oficial.
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Na últimas sexta-feira (23/7), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, informou que sete inquéritos que tramitam na justiça do estado contra Lázaro já foram concluídos. Outras investigações ainda correm no DF para apurar a responsabilidade dele em crimes como o assassinato da família Vidal, em junho deste ano. "Aqui em Goiás, já há cerca de sete inquéritos concluídos", disse Rodney Miranda.
A Operação Anhanguera foi concluída no mesmo dia pelas forças goianas e do Distrito Federal para combater o tráfico de drogas e o crime organizado no Entorno, cumpriu 37 mandados de busca e apreensão e prendeu cinco pessoas que eram ligadas a Lázaro.
"A intenção é que a gente possa dar seguimento às ações que já rotineiramente atuamos, mas de forma mais intensa, visando trazer mais segurança à população local", comentou o secretário de Segurança do DF, Julio Danilo.
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