
O cavalo Spirit, responsável por ajudar na terapia de crianças com transtornos e deficiências, desapareceu na tarde da última terça-feira (13/7). O animal de 13 anos vive no Campus do Instituto Federal de Brasília (IFB) e está presente no Centro desde 2017. De acordo com a professora pedagoga do Centro de Equoterapia, Katia Barboza de Souza, foi identificado um corte na cerca, a proteção foi quebrada dentro da área de mandiocal, localizada no Campus de Planaltina. A suspeita é de que alguém tenha levado o cavalo, pois Katia afirma que o bando está sempre junto e nenhum animal fica sozinho.
A relação do Spirit com as crianças é excelente, os tratadores relatam que ele é um animal extremamente dócil. “Por conta do porte dele, era utilizado para interagir com as crianças e adolescentes mais pesados”, diz Katia Barboza. O tempo usado para treinar cavalos usados nesse tipo de tratamento é de, no mínimo, dois anos. Por isso, encontrar o Spirit é de extrema necessidade, porque, além de ser um dos cavalos diferenciados, treinar outro demandaria mais tempo.
Por conta da pandemia, as atividades presenciais ficaram paralisadas, sendo realizadas somente via on-line. Mas, a partir do próximo mês de agosto, as aulas devem retornar. O Centro de Equoterapia atende 115 crianças e adolescentes. Atualmente, possui um grande número de pessoas na lista de espera.
Um boletim de ocorrência foi aberto e a Polícia Civil está investigando o caso. Todos que trabalham no campus estão desesperados para que Spirit seja encontrado, pois o animal era muito querido pelos profissionais e pelas crianças que já estavam familiarizadas com ele.
Qualquer informação, entrar em contato com o coordenador de Produção do IFB Campus Planaltina, Dirceu Macagnan (61) 98160-6297.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.